terça-feira, 12 de dezembro de 2006

Novo filme de Mel Gibson


A trama se passa numa civilização antiga da América Central e narra uma história de ação e aventuras sobre o final das civilizações. Em Apocalypto, que significa "um novo começo", é usado um dialeto maia.

Em entrevista exclusiva à revista Time, Mel Gibson afirmou que o público não precisará de legendas para acompanhar "Apocalypto", mesmo se não souber maia, por causa do ritmo frenético de sua ação. Em "A Paixão de Cristo", os personagens falavam em aramaico antigo.

Para o elenco do filme, ele escolheu apenas novatos de descendência indígena. O protagonista da trama é Mauricio Amuy Tenorio, um ator de 29 anos da Costa Rica. Mais de 1,2 mil pessoas se inscreveram para o teste de seleção de atores, cujos requisitos eram ter feições indígenas maias e falar maia. Gibson, 49 anos, ganhou o Oscar de melhor diretor e melhor filme por "Coração Valente", em 1996.

Em 2004, Mel Gibson surpreendeu a indústria do cinema com o sucesso de "A Paixão de Cristo", filme que retrata as últimas horas de Jesus e é falado em línguas mortas como o latim e o aramaico.

Os estúdios Disney farão a distribuição do filme, totalmente financiado pela produtora do ator, a Icon. Na linha de "A Paixão de Cristo", o novo filme também deve ter uma história carregada de violência. A principal diferença é que, apesar do título - que lembra o apocalipse - o novo filme não tem conotações religiosas.

"A Paixão de Cristo" arrecadou mais de US$ 370 milhões nas bilheterias americanas. O elenco será inteiramente formado por atores locais, sendo a maioria de origem indígena. A atriz principal, por exemplo, é uma jovem de Veracruz. O filme promete muitas surpresas e um acréscimo valorozo à carreira do agora diretor Mel Gibson.

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