sexta-feira, 20 de junho de 2008

Hoje, Ubirajara Gomes da Silva deve começar a fazer os testes exigidos para ser contratado como escriturário pelo Banco do Brasil. São testes de saúde e uma entrevista que funciona como teste psicológico. Nele, Ubirajara terá que contar a sua vida. Até a madrugada de ontem, ele não sabia que história contaria. Tinha medo de contar a verdade. Uma verdade que ele mesmo considera inacreditável. Há um ano, Ubirajara foi aprovado no concurso do Banco do Brasil. Ficou na 136ª colocação no Recife. Eram mais de 19 mil candidatos. Na última semana, finalmente, foi convocado para assumir o cargo. Porém, Ubirajara sequer tinha um documento. Nem a certidão de nascimento. Este homem praticamente não existia para a sociedade. Ele mesmo se sentia "invisível", talvez até "irreal". Isso explica porque durante a entrevista para esta reportagem, Ubiarajara perguntou várias vezes que impressão estava causando. "O que será que as pessoas vão pensar de mim?", questinava, com a insegurança de quem está se sentindo real pela primeira vez na vida. Há 12 anos, Ubirajara da Silva mora pelas ruas do Recife.
A mentira
Ubirajara nunca conheceu seus pais. Foi abandonado dias depois do seu nascimento e cresceu em um orfanato. Lá, dormia com dezenas de outras crianças com histórias parecidas com a sua. Com sonhos iguais aos seus. Esperavam pelo milagre da adoção, talvez pelo arrependimento dos pais; por dias melhores. Até crescerem. Até descobrirem que esses tais dias melhores não viriam. Aos 18 anos era hora de deixar o orfanato e tentar a vida nas ruas. Na rua por onde todos passam, Ubirajara ficou. Uma história que se repete pelas esquinas, pelos bancos de praça, pelos viadutos de qualquer grande cidade. Uma história que - dentro da realidade social do país - poderia ser até considerada comum. Poderia,se não fosse a história de Ubirajara. Poderia, se fosse verdade.
A esquina
O jogo da seleção brasileira acabara havia poucos minutos e o fluxo de carros era um pouco maior do que o habitual paraum início de madrugada em uma das esquinas mais nobres do Recife, entre as rua das Pernambucanas e da Amizade, no bairro das Graças. Naquele horário, o único movimento era o dos carros. Dificilmente passaria alguém caminhando pela calçada. E era justamente por isso que Ubirajara estava ali. Naquela esquina, ele passaria a noite. Dormiria. Era o seu endereço. Sua casa. Há 12 anos, ele vive na rua. Era uma criança de 15 anos, perdida. Hoje é um homem de 27 que, finalmente, parece ter encontrado os tais "dias melhores". Sentando no pequeno batente de uma farmácia que fica fechada entre as 22h e às 6h30, ele começa a contar a sua vida. "Minha história é inacreditável", adianta. Com razão. É tão inacreditável que ele costuma mentir sobre sua origem. Prefere contar para as pessoas a versão que abriu essa reportagem. O drama comum do menino abandonado que cresceu em um orfanato. "Conto isso porque sei que é uma versão mais fácil de ser aceita", confessa Ubiaraja. Por quase duas horas, ele continuaria contando a sua verdadeira história. Uma espécie de conto de fadas moderno. Aparentemente uma das muitas histórias sobre a miséria de um país e as suas conseqüências trágicas na vida de uma pessoa, na desestruturação de famílias, nas distorções das formas de relacionamento.
O pedaço de papel
Um rato passou a alguns metros e logo desapareceu. Dois meninos vieram pela calçada com garrafas de cola em uma mão e um pedaço de madeira afiado em outra. Sumiram no escuro. A chuva começou a cair. Ubirajara encolheu as pernas e protegeu sua pasta entupida de papéis e suas duas sacolas de plástico. Numa delas, um pouco de comida. Na outra, alguns itens de higiene pessoal. Ele não tem sequer uma escova de dentes. Da pasta, tira um pedaço de papel com marcas de dobras. No alto da página branca, a marca do Banco do Brasil. Um pouco abaixo, o nome completo de Ubirajara e alguns números. Um deles era 136. A quele morador de rua encolhido no batente de uma farmácia havia sido o 136º colocado no concurso do Banco do Brasil.A família"Quem diria que aquele retardado seria funcionário do Banco do Brasil?", pergunta Ubirajara, em tom de orgulho. Realmente, ninguém jamais diria que um jovem que viveu 12 anos na rua conseguisse ser aprovado em um concurso público tão disputado. Concursos que se tornaram uma espécie de projeto de futuro para parte significativa da sociedade - alimentando uma verdadeira indústria de cursos preparatórios. Mas o "quem diria" de Ubirajara, na verdade, não era uma pergunta. Era uma resposta para alguns dos seus familiares. Pessoas que sumiram da sua vida desde o dia em que ele resolveu sair de casa.
"Essa é a parte da minha história que eu queria esquecer".
Ubirajara está chorando. Pela primeira e única vez naquela madrugada. "O que eu realmente queria era ter tido minha mãe perto", diz enquanto passa a mão nos olhos vermelhos. O desabafo aconteceu enquanto ele contava a sua infância. Filho de uma garçonete com um PM exonerado, foi deixado de lado pelos dois. Mas não totalmente abandonado - como na história queescolheu contar. Na verdade, o menino foi criado na casa da sua avó materna, junto com mais quatro irmãos, em Paulista. Tinha uma condição de vida precária, mas digna. Pobre, não miserável. "Quando as pessoas sabem que eu tenho pai e mãe ficam revoltadas comigo por eu estar na rua. Me culpam. Ficam me julgando como se eu fosse um maluco ou um rebelde. Como se eu tivesse escolhido isso. Mas não é uma escolha. Você acha que eu não queria estar em uma cama agora?"As primeiras noites na ruaUbirajara relata constantes agressões físicas e psicológicas que sofria na casa da avó. De lá veio o termo "retardado", que ele não esquece. Aos 15 anos, costumava fugir de casa. Aos poucos, as fugas eram cada vez mais longas. Cada vez mais sem rumo. Longe de casa, sem dinheiro, começou a dormir pelos cantos. Primeiro, na Avenida Guararapes. Depois, na rampa do Hospital da Restauração. Ele resume essas noites em dois sentimentos: "medo e solidão". Sentimentos que parecem capazes de resumir as piores noites da vida de qualquer pessoa. No caso dele, não eram as piores. Eram todas.A viradaUbirajara estava na 6ª série quando saiu de casa. E, nos primeiros anos sem teto, o seu único objetivo era sobreviver. E não há exagero ou qualquer tom heróico nessa afirmação. A vida na rua tem suas regras. Suas leis. O cotidiano das calçadas não permite escolhas. Não permite pudores. Nem princípios. Não podemos esquecer que esta é, antes de mais nada, a história de um morador de rua. E, nesse ponto, por muito tempo, Ubirajara foi só mais um. Um dos que pediam esmola, um dos que não cortavam o cabelo, dos que vestiam trapos, dos que sentiam fome, dos que precisavam fazer qualquer coisa para comer (neste caso, não se faz necessário detalhar o "qualquer coisa"). Violentado de todas as formas. Noites de culpa. Noites de dor.
Em 2001, o garoto decidiu voltar a estudar. Foi quando iniciou a reaproximação com os livros, as revistas e os jornais: "Tudo que parava na minha mão, eu sempre lia. Acho que esse foi o meu grande diferencial inclusive nos concursos". Estudando nas ruas, Ubirajara passou nas duas provas de supletivo e recebeu o diploma do ensino médio. Ainda assim, continuou freqüentando os colégios. Continua, aliás. Por um só motivo: as merendas. Preguiçoso? A reaproximação com os pais ou com a avó nunca aconteceu. Ubirajara manteve contato apenas com os irmãos. Todos tiveram uma vida mais digna. Casaram, formaram família, conseguiram emprego. Em mais de uma década de rua, Ubirajara se acostumou a ser chamado de "preguiçoso" e de "teimoso". "Minha teimosia é que fez com que eu não desistisse dos meus sonhos. Por mais que todo mundo me criticasse, eu continuei fazendo aquilo que eu acreditava", resume.No ponto de táxi do Mercado da Madalena, onde Ubirajara "morou" por um bom tempo, os taxistas o definem como um "rapaz honesto, que vivia estudando, não gostava de trabalhar e tinha um jeito de abestalhado". Os dias de Ubirajara se resumiam a estudar. Às vezes, nas praças. Às vezes, em bibliotecas públicas. "Não tinha todos os livros, aí ia para a biblioteca, fazia rascunhos, copiava tudo e levava comigo esses papéis para todos os cantos", conta. Ainda leva, na verdade. A tal pasta dele é repleta de anotações. Todos os tipos. Desde a sua mínima contabilidade (vive com algo entre R$ 2 R$ 5 por dia) até um projeto completo para abrir um negócio próprio. "Quero ser nanoempresário. Menor do que micro", diverte-se.
O futuro
A prova do concurso para escriturário do Banco do Brasil tinha 150 questões. Ubirajara acertou 116. Foi o quinto concurso que fez. Havia passado em outros quatro, mas nunca havia sido chamado. No início da semana passada, soube da convocação pela internet - onde vive quase que uma "vida paralela". Tem perfil no Orkut e participa de dezenas de fóruns "habitados" pelos "concurseiros". É conhecido nesse meio pelo apelido de "Maior Abandonado". Usa uma foto de Charles Chaplin. "Sou viciado. Procuro sempre lugares que tenham computadores públicos. Na internet, as diferenças diminuem, não me sinto distante de ninguém", conta, fazendouma analogia com a sua "invisibilidade" como morador de rua. "Estou aqui nessa esquina todas as noites? Ninguém vem aqui falar comigo. Você veio para me entrevistar. Mas você já tinha sequer me visto aqui?", questiona. A resposta, constrangida, foi "não". E foi na internet, em um fórum de discussão para "concurseiros", que Ubirajara resolveu expor um drama que vinha lhe consumindo em silêncio desde o dia que soube da convocação. Tinha uma dívida de quase R$ 8 mil por empréstimos que fez há anos.
E a regra em órgãos públicos é clara: para a contratação ser efetivada, o candidato não pode ter o nome no SPC ou Serasa. Bastou o relato triste para estimular uma verdadeira corrente de ajuda. Uma mobilização virtual que não demoraria para se tornar real. Um amigo que fez na internet se dispôs a pagar parte da sua dívida. Algo em torno de R$ 3 mil. O restante, o próprio Ubirajara pagará em 60 meses com o seu salário (R$ 954, mas que somando outros benefícios pode chegar quase a R$2.000). Dinheiro suficiente para revolucionar sua vida. Para que os seus sonhos, pela primeira vez, possam ser chamados de "planos"."Minha vida é como a música de Cazuza: Dias sim, dias não... Vou sobrevivendo sem um arranhão. Da caridade de quem me detesta"

quarta-feira, 18 de junho de 2008

Os humoristas Renato Aragão e Dedé Santana, o Didi e o Dedé, brincam durante coletiva no Projac, em Jacarepaguá, na Zona Oeste do Rio de Janeiro, onde anunciaram nova parceria. Dedé e Didi durante 30 anos integraram, ao lado de Mussum e Zacarias, o grupo “Os Trapalhões”. Dedé vai participar do elenco de "A Turma do Didi", exibido aos domingos na Rede Globo.

Fonte: G1

terça-feira, 17 de junho de 2008

Orquestra Criança Cidadã (PE) emociona o Brasil!

No domingo passado (15) o Domingão do Faustão contou com a brilhante participação de uma geração de jovens pernambucanos. Os adolescentes saíram há um ano e meio da condição de crianças em situação de risco e se transformaram em artistas. A Orquestra Criança Cidadã, formada por crianças e adolescentes do bairro do Coque, no Recife, se apresentou em grande estilo e emocionou a todos. A iniciativa do projeto foi do maestro Cussy de Almeida, que após ser assaltado na localidade, decidiu mudar a vida de um grupo de crianças e adolescentes. “Através da música tiramos esses garotos da ociosidade e do mundo do crime. Hoje, todos são pessoas do bem e com um futuro traçado. Isso é muito gratificante”, contou. Um exemplo claro dessa transformação é o menino Daniel Bernardino, de sete anos, que teve sua vida mudada depois que aprendeu a tocar violino.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva observa o pequeno músico Danielzinho, no Palácio do Planalto, em Brasília. Lula recebeu o maestro Cussy de Almeida e a Orquestra Criança Cidadã, formada por crianças da Favela do Coque, da cidade de Recife (PE).
O maestro aproveitou a oportunidade para criticar o poder público do estado. “Em Pernambuco, um preso custa aos cofres públicos algo em torno dos R$ 2,5 mil. Sem falar que ressocializar esses detentos é difícil. Por menos da metade conseguimos mudar e dar um direcionamento positivo a essas crianças”, finalizou.
No estúdio, os garotos deram um show. Tocaram Mozart, Vivaldi, Villa Lobos e até "Asa Branca", de Luiz Gonzaga, considerada por muitos o hino dos nordestinos.Para saber mais sobre a Orquestra ou dar sua contribuição, entre em contato através do telefone (81) 3428-7600.

segunda-feira, 16 de junho de 2008

'15 minutos' com Marcelo Adnet!

Um ator e humorista brasileiro. É formado em jornalismo e apresenta atualmente o programa 15 Minutos, na MTV, onde ele lê e-mails, imita celebridades, improvisa, fala de determinados temas... enfim.
Interage com o sempre mascarado personagem Kiabbo. Permitam-me dizer que o Adnet é uma das melhores revelações do momento. Raciocínio rápido, bom texto, programa humilde e humor original. Para o ator e agora apresentador Marcelo Adnet, de 26 anos, o programa representa muito mais do que os proverbiais 15 minutos, pois sua primeira grande oportunidade rendeu sucesso repentino na TV. Mas a internet garante que seus minutos de fama apenas começaram.
“Nunca experimentei a liberdade que tenho aqui. Falo o que quero. São as minhas idéias sobre um assunto. Para mim, isso não tem preço e eu estou gostando muito da experiência”, conta, empolgado.
Mas não é só ele que tem gostado. No ar de segunda a quinta-feira, a partir das 21h45, o programa que estreou em março rapidamente se tornou a maior audiência da MTV e um dos campeões de acesso no Overdrive, portal de vídeos da emissora. Em apenas três meses foram mais de 510 mil visualizações.
Qual o segredo? “Acho que temos uma linguagem moderna, semelhante à da internet, de uma continuidade descontínua”, filosofa. “Além disso, podemos fazer o que quisermos dentro daquele quarto e o público gosta dessa imprevisibilidade”, garante Adnet, que divide a apresentação do programa com o mascarado e “seqüelado” Kiabbo, e que já discorreu sobre os mais variados e insólitos temas.
De coisas nojentas a novos gritos de guerra para a torcida brasileira, amigos do Orkut, reforma gramatical e a independência do Acre – tudo isso recheado por imitações sui generis, especialidade de Adnet.
E como tudo que é sucesso entre jovens na TV hoje em dia, Adnet e seu programa se tornaram fenômeno de repercussão na internet.
Na web, tudo o que Adnet toca vira ouro, ou melhor, “modinha”, nas palavras desse carioca, nascido e criado no Humaitá, bairro da zona sul do Rio e que uma vez por semana enfrenta a ponte aérea para gravar na MTV, em um cenário que simula o seu quarto.
“Todas as modinhas que o programa lança só são possíveis graças à internet, que repercute tudo ao máximo. Se fosse só na TV e daí nunca mais, as coisas iam se perder. Já na web elas permanecem ecoando por um bom tempo”, observa.
Que o diga o “mini-hang-loose”, saudação “meio ridícula”, segundo Adnet, usada pelo pessoal do Posto 9 de Ipanema e que foi citada por ele durante um programa e virou “modinha”. No Orkut há diversas comunidades sobre ela, a maior com mais de 18 mil membros.
Nunca ouviu falar? É só ir ao Google. Para o ator, o buscador é uma espécie de Bíblia do conhecimento já que “traz todas as respostas”, brinca.
Também no Orkut, Adnet contabiliza quase 7 mil amigos. É que após o surgimento de perfis fakes, ele colocou no blog do programa um link para seu perfil original. “Começaram a se passar por mim e achei que o melhor que eu podia fazer era isso.” Nos seus álbuns no Orkut é possível ainda ver algumas das suas “fotos artísticas”.
Já no YouTube suas micagens únicas fazem sucesso. Tem para todos os gostos. Já imaginou Sílvio Santos cantando “Sweet Child O’Mine”, clássico da banda Guns N’Roses? E que tal Ana Carolina e Dercy Gonçalves fazendo um dueto de “Garganta”, música da cantora? E José Wilker cantando a indefectível “Dança do Créu”? “Eu conheço a filha do Wilker, e ela me disse que ele viu e achou um barato”, lembra.
Aos que não conhecem o trabalho do VJ uma sugestão é um vídeo que reúne uma espécie de “The Best of Adnet” criado por fãs para tentar emplacá-lo no VMB 2008. Confira aqui:
http://tinyurl.com/4acua2.
Aproveitando o embalo, a MTV lançou um disco com 11 das suas melhores imitações. Cerca de 140 mil pessoas já ouviram as pérolas e mais de 100 mil baixaram o álbum completo.
O sucesso é tamanho que o e-mail do VJ, disponível para a audiência se comunicar, chega a receber mil mensagens em um único dia. “No primeiro programa eu disse que ia responder a todos. Mas de repente passamos a receber tantas mensagens que ficou impossível”, lamenta.
Com a avalanche de e-mails, inúmeras idéias malucas como as dos seus hits no YouTube começaram a pipocar. A partir daí foi um pulo para o recém-nascido 15 Minutos se reinventar: “O programa não foi pensado para se basear nessas sugestões. Mas percebemos que chegavam coisas incríveis e passamos a focar mais nisso. Atualmente as pautas surgem basicamente do público”, confessa.
Longe da TV, Marcelo se apresenta desde 2003, quando ainda cursava Jornalismo na PUC-Rio, no projeto Z.É – Zenas Emprovisadas, ganhador do Prêmio Shell em 2004. “A peça e o programa têm muitas relações. Só que no teatro a platéia pede as brincadeiras na hora.” O espetáculo, inspirado no programa Whose Line Is It Anyway?, acaba de encerrar a sua 13ª temporada. O retorno da trupe que já se apresentou para mais de 150 mil espectadores está marcado para outubro.
“Em junho devo estrear uma peça chamada Advocacia, com a Heloísa Perissé. E no ano que vem quero fazer ainda um espetáculo solo”, planeja.
Além do teatro, Marcelo já fez participações em quase todos os programas humorísticos da Rede Globo e em diversos filmes, como PodeCrer e Xuxa - Sonho de Menina (!?). No YouTube (sempre ele!) dá para conferir algumas delas, assim como números do Zenas.
Mas e o lazer? “Pois é, ando sem tempo pra tudo ultimamente. Mas eu gosto de ir à praia e viajar pra uns lugares bem isolados”, conta meio suspirando seu aparente cansaço.
“Quando eu tenho tempo gosto muito de jogar Winning Eleven também. Sou viciado. Mas o trabalho me tirou um pouco dos gramados”, brinca. “Além disso, eu já tenho 26 anos e as namoradas não gostam muito de videogame.”
Em sintonia com o seu público, Adnet se saiu com essa quando questionado se ele assiste televisão: “Não: o YouTube é a minha TV”. Sábias palavras.