O grupo americano Blue Men, ou “Homens azuis”, é um dos poucos no mundo inteiro dono de um espetáculo que é uma forma única de entretenimento. Eles apresentam uma combinação sempre imprevisível de circo, teatro, música, comédia e multimídia, e estão vindo ao Brasil pela 1ª vez. O Blue Men no palco é uma explosão de som, de cor e de sensações. E mais: o poder de persuasão levado ao extremo.
Imagine homens que, como extraterrestres, vivem completamente por fora dos hábitos e regras da vida moderna. Eles olham os outros com curiosidade e os admiram, enquanto fazem graça de seus costumes. Mas, em vez de verdes, pequenos e com antenas, são azuis, carecas e não têm orelhas. São assim os integrantes do Blue Man Group, trio performártico americano que se apresenta no Brasil a partir desta semana.
O grupo é uma criação de Chris Wink, Phil Stanton e Matt Goldman, 3 amigos nova-iorquinos que, nos anos 80, não se sentiam muito encaixados entre os homens 'comuns'. Resolveram ironizar o que os incomodava: saíram às ruas pintados de azul e vestidos de preto e passaram a imitar os costumes do homem contemporâneo em performances que misturavam teatro e percussão. Logo ganharam shows em casas de espetáculos e aumentaram o seu elenco. Hoje, são 20 trios de homens azuis, totalizando 60 integrantes.
Do palco, 3 homens pintados de azul dão as ordens; a platéia participa – participa não, obedece cegamente, mansamente. A platéia aceita a experiência multimídia: música, vídeo, pintura, circo, teatro e animação na veia.
Atrás das cortinas, sem maquiagem, os homens azuis são homens comuns. Brian Scott, Jeffrey Doornbos e Jeremy Gill são 3 dos 60 Blue Men que giram o mundo. O grupo foi fundado por 3 amigos nos anos 80; começou com apresentações de rua, em Nova York.
A perda da individualidade e do contato entre as pessoas são a obsessão do Blue Men. Agora, pela 1ª vez na América Latina, eles dizem que tiveram o cuidado de crescer devagar, com total controle sobre a qualidade das performances – e hoje colhem o sucesso por onde passam. “Isso é muito bom”, diz Doornbos.
Scott explica que o Blue Man mantém apresentações fixas na América do Norte e na Europa, mas que é difícil transportar toda a parafernália. Por isso, criaram uma performance mais parecida com um concerto de rock.
A banda que os acompanha ao vivo tem guitarra, baixo, bateria e teclado. Mas o Blue Men também mostra instrumentos especiais, feitos sob medida, com tubos de PVC. O espetáculo é uma exuberante crítica à vida moderna.
How to Be a Megastar 2.0, que será apresentado em São Paulo a partir desta sexta-feira, 22, e no Rio de Janeiro a partir de 13 de julho, é um bom exemplo do estilo crítico do grupo. No espetáculo, o trio decide seguir passo a passo os mandamentos de um manual que supostamente ensina o caminho das pedras para se tornar um astro de rock. Parodiam o jeito como as celebridades lidam com fãs, a maneira 'sensual' como elas se movem, e 'aprendem' que é de bom-tom se envolver em causas nobres, como a preservação do meio ambiente.
Toda essa ironia vem embalada em malabarismos, luzes e muita música (no caso, clássicos do rock) tocada com instrumentos criados por eles mesmos, em sua maioria, com tubos de PVC.
Imagine homens que, como extraterrestres, vivem completamente por fora dos hábitos e regras da vida moderna. Eles olham os outros com curiosidade e os admiram, enquanto fazem graça de seus costumes. Mas, em vez de verdes, pequenos e com antenas, são azuis, carecas e não têm orelhas. São assim os integrantes do Blue Man Group, trio performártico americano que se apresenta no Brasil a partir desta semana.
O grupo é uma criação de Chris Wink, Phil Stanton e Matt Goldman, 3 amigos nova-iorquinos que, nos anos 80, não se sentiam muito encaixados entre os homens 'comuns'. Resolveram ironizar o que os incomodava: saíram às ruas pintados de azul e vestidos de preto e passaram a imitar os costumes do homem contemporâneo em performances que misturavam teatro e percussão. Logo ganharam shows em casas de espetáculos e aumentaram o seu elenco. Hoje, são 20 trios de homens azuis, totalizando 60 integrantes.
Do palco, 3 homens pintados de azul dão as ordens; a platéia participa – participa não, obedece cegamente, mansamente. A platéia aceita a experiência multimídia: música, vídeo, pintura, circo, teatro e animação na veia.
Atrás das cortinas, sem maquiagem, os homens azuis são homens comuns. Brian Scott, Jeffrey Doornbos e Jeremy Gill são 3 dos 60 Blue Men que giram o mundo. O grupo foi fundado por 3 amigos nos anos 80; começou com apresentações de rua, em Nova York.
A perda da individualidade e do contato entre as pessoas são a obsessão do Blue Men. Agora, pela 1ª vez na América Latina, eles dizem que tiveram o cuidado de crescer devagar, com total controle sobre a qualidade das performances – e hoje colhem o sucesso por onde passam. “Isso é muito bom”, diz Doornbos.
Scott explica que o Blue Man mantém apresentações fixas na América do Norte e na Europa, mas que é difícil transportar toda a parafernália. Por isso, criaram uma performance mais parecida com um concerto de rock.
A banda que os acompanha ao vivo tem guitarra, baixo, bateria e teclado. Mas o Blue Men também mostra instrumentos especiais, feitos sob medida, com tubos de PVC. O espetáculo é uma exuberante crítica à vida moderna.
How to Be a Megastar 2.0, que será apresentado em São Paulo a partir desta sexta-feira, 22, e no Rio de Janeiro a partir de 13 de julho, é um bom exemplo do estilo crítico do grupo. No espetáculo, o trio decide seguir passo a passo os mandamentos de um manual que supostamente ensina o caminho das pedras para se tornar um astro de rock. Parodiam o jeito como as celebridades lidam com fãs, a maneira 'sensual' como elas se movem, e 'aprendem' que é de bom-tom se envolver em causas nobres, como a preservação do meio ambiente.
Toda essa ironia vem embalada em malabarismos, luzes e muita música (no caso, clássicos do rock) tocada com instrumentos criados por eles mesmos, em sua maioria, com tubos de PVC.