sexta-feira, 19 de dezembro de 2008

Mensagem para o Natal e o Ano Novo!!! :- D

A mensagem "APRENDIZADO" foi elaborada em Dezembro de 2004 com um único objetivo: Fazer com que as pessoas refletissem um pouco sobre as verdadeiras coisas importantes da Vida.

A mensagem foi enviada para clientes e amigos da NMedia, como um cartão eletrônico de final de ano dessa agência. Para surpresa deles, espalhou-se rapidamente pela internet e o retorno das pessoas que assistiram foi tão surpreendente, que resolveram deixar a mensagem na internet por tempo indeterminado.

Para o ano de 2008 não poderia ser diferente. A mensagem "APRENDIZADO" continua disponível para que aqueles que ainda não conhecem possam conhecê-la e para aqueles que já assistiram, possam curtir o momento novamente.

Devido ao grande número de pedidos de pessoas solicitando informações sobre a mensagem, criaram um endereço exclusivo para que todos pudessem encontrar as respostas de suas possíveis dúvidas.

Esquilo de esqui atrai curiosos nos EUA

Um esquilo é a atração de uma feira náutica americana, o Show Nacional de Barcos de Nova York.

O esquilo Twiggy é o sexto a ser treinado por LouAnn Best, que cria esquilos órfãos há 30 anos e os ensina a esquiar na água.
Segundo Best, a idéia de ensinar esquilos a esquiar começou como uma brincadeira, quando seu marido comprou um barco com controle remoto para suas filhas.
"Eu digo para todo mundo que é como treinar um marido, é só dar muito amor e carinho e dizer a mesma coisa o tempo todo", brinca Best.

segunda-feira, 17 de novembro de 2008

Fantoche faz hipopótamo voltar a comer

O hipopótamo Chico causava preocupação aos funcionários do zoológico britânico Heythrop Zoological Gardens, em Oxfordshire: ele se recusava a comer e, por isso, corria o risco de perder peso. Diversas tentativas fracassaram, até que eles passaram a alimentá-lo usando um fantoche com formato de hipopótamo que imita a personagem Gloria, do filme “Madagascar”.
A estratégia deu certo e Chico voltou a comer, principalmente cenouras, seu alimento favorito. Segundo o jornal “Telegraph”, um funcionário do zôo ganhou a luva em uma promoção de supermercado, quando comprou um detergente, ele ganhou esse brinde com o visual da personagem Gloria.

quarta-feira, 12 de novembro de 2008

Pernambucana é finalista em programa global

A recifense Larissa de Sousa Oliveira é a finalista que representará o estado de Pernambuco no quadro Soletrando, do programa “Caldeirão do Hulk”, da Rede Globo. A eliminatória aconteceu ontem de manhã, no Auditório Sesi do Ibura, e a etapa que acontecerá durante o programa e que irá decidir o finalista nacional ainda não tem data marcada, mas, segundo a própria estudante, será em janeiro de 2009.
Larissa, que completou 15 anos recentemente, é estudante do 8° ano (7ª série) do Colégio Militar do Recife. A jovem contou a Folha de PE como foi a idéia de se inscrever no concurso, a sensação de ser uma vencedora e os planos futuros, caso ganhe o prêmio final. “Mesmo já tendo ganhado alguns concursos promovidos pelo colégio, eu não imaginei que chegaria à final do Soletrando”, comemorou.
Quando perguntada como foi a decisão de se inscrever no programa, a resposta foi direta: “Eu pensei! Gosto de estudar, vou me inscrever, mais por brincadeira sabe?”. E a brincadeira ficou séria. Agora, a pequena-estrela, chamada assim pelos vizinhos, que não paravam de parabenizá-la, tem a responsabilidade de representar Pernambuco na disputa nacional.
“A sensação de ter vencido essa etapa tão importante é maravilhosa mas a responsabilidade é grande. Eu sinto um peso”, conta, com uma timidez que se mistura a felicidade do momento. Ela disputou o título com 15 estudantes das cidades próximas, mas disse que apenas um lhe fez “ter um frio na barriga”, o semifinalista que veio da cidade de Bezerros. “Ele era muito bom, me deu medo na hora em que errei, mas logo em seguida ele errou também. Depois acertei”, explica aliviada.
Os horários de estudo da finalista ficaram bem distribuídos. Segundo ela, estudava de manhã no horário normal do colégio e à tarde, 2 ou 3 vezes por semana, recebia o apoio dos professores do colégio em que estuda. “O colégio, os professores, todos me apoiaram muito. Eu estudava umas 2 horas e meia por dia. Agora, vou estudar bem mais”, confessou.
A mãe, Saledja Alana de Sousa Oliveira, que a acompanhou durante toda a entrevista, não parava de demonstrar o orgulho que estava sentindo e se derramou em elogios a filha. “Ela é muito estudiosa, muito responsável”. Em relação ao prêmio em dinheiro, a mãe revelou que não vai decidir nada. Mas Larissa dispara: “Eu vou gastar tudo com roupas, sapatos, viagens”.
Fonte: Folha de PE

sexta-feira, 31 de outubro de 2008

Viva o Saci e a Cultura Brasileira!!!

Hoje é comemorado o Dia do Saci, com o objetivo de diminuir a importância da comemoração do Halloween no Brasil. Esse dia foi criado em caráter nacional, em 2005, uma forma de valorizar mais o folclore nacional, diminuíndo a influência do cultura norte-americana em nosso país. para homenagear um tradicional personagem do folclore brasileiro. A data escolhida coincide com o Halloween, o Dia das Bruxas, famoso nos Estados Unidos. “A data foi escolhida propositalmente para chamar a atenção dos brasileiros. O Dia do Saci foi criado como movimento para defesa de mitos nacionais. Considero que temos que divulgar e promover a nossa cultura”, diz Mário Candido da Silva Filho, presidente da Sociedade de Observadores de Saci (Sosaci).
De acordo com ele, a Sosaci não tem a intenção de barrar a comemoração do Halloween. “Cada vez mais as crianças fazem cursos de inglês e, por meio deles, o Dia dos Bruxas foi difundido no país. Não temos a intenção de lutar contra a cultura de outros povos, apenas lutamos a favor da nossa”, diz.
Lenda
De acordo com o presidente da Sosaci, desde que a lenda do Saci Pererê surgiu, ela sofreu alterações. “No início, ele era um garoto indígena, com 2 pernas e que gostava de fazer brincadeiras, como dar nó na crina do cavalo, jogar sal na comida. Sem maldade, apenas traquinas”, afirma. Depois, com a chegada dos negros ao Brasil, a lenda teria sofrido alterações. “Passou a ser negro, ter uma perna só, usar gorro e fumar cachimbo.”Segundo Silva Filho, o Saci não é um personagem “do mal”, é apenas travesso. “Associar o Saci à imagem de demônio não é válido. Pela lenda, ele é um menino sapeca que preferiu ser livre em vez de viver na senzala nos tempos de colonização do Brasil. A história sofreu alterações. Cada um cria sua imagem do Saci”, completa.

quarta-feira, 29 de outubro de 2008

Estudar para virar funcionário público é profissão em Brasília

De fato, a arquitetura é diferente, as ruas lembram autopistas e o sol do cerrado castiga. Mas não é apenas por essa combinação que Brasília se distingue de outras cidades do país. Na capital federal, é tão fácil se deparar com um prédio do arquiteto Oscar Niemeyer quanto achar gente que largou tudo e foi estudar para concurso, para virar servidor público.
As bibliotecas dos órgãos públicos estão sempre ocupadas, não só de servidores em busca de informações a serem usadas em serviço, mas principalmente por concurseiros: denominação para aqueles que, no momento, tem como profissão passar em uma prova e virar funcionário do governo. Em Brasília, eles parecem proliferar.
A explicação para isso pode estar nos números. Segundo o Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Sócio-Econômicos), em agosto deste ano, cerca de 8% das pessoas com trabalho na região metropolitana de São Paulo estavam empregadas no setor público.
No Distrito Federal, o número sobe para cerca de 16%. Além disso, pesquisa da Unicamp (Universidade Estadual de Campinas), de São Paulo, indica que os salários dos funcionários do setor privado com carteira assinada correspondem, em média, a apenas 62,6% dos salários dos servidores públicos estatutários.
"Aqui não tem muita empresa privada, não tem indústria, mas temos a opção de ter muita vaga de servidor. Além disso, tem a estabilidade. Se o seu chefe estiver de mau humor, ele não pode mandar você embora", conta Ligia Franco, 31, que já entrou na faculdade de direito pensando em ser delegada da PF (Polícia Federal). A bacharel em Direito largou o emprego em agosto do ano passado, após ter juntado dinheiro e feito o que ela chama de sua "bolsa" de estudos. E quando a verba acabar? Aí, o apoio da família entra em ação. "Aqui é comum o pai dar subsídio para os filhos prestarem concurso", diz o administrador Rogério Dourado, 28, que estuda 10 horas por dia em média e foca em concursos do Judicário.
Superlotação na biblioteca
Há, entre as bibliotecas da cidade, aquelas que são mais disputadas. Enquanto no Ministério das Relações Exteriores apenas 3 mulheres ocupavam as mesas durante a visita do UOL Empregos, na Ala dos Estudantes, na sede da LBV (Legião da Boa Vontade), chega a haver filas. Nem é de graça estudar ali. A entidade cobra R$ 1 por dia e diz que é para a manutenção do prédio. Mesmo assim, é comum os estudantes perguntarem à atendente da recepção: "Tem lugar, hoje?". Os concurseiros dizem que é um dos ambientes mais quietos para estudo na cidade -- de fato, não se houve nem uma caneta caindo no chão -- e que o barulho da fonte que há no espaço ajuda a se concentrar. Para entrar, é preciso ter cadastro; e são 4.214 com ficha.
Mas por que sair de casa para estudar?
"Aqui em Brasília, isso é muito comum. Pouca gente consegue estudar em casa. Você vem para cá todo dia. É como se fosse um trabalho", diz Daniela Camargo Meira, 31, que estudava na biblioteca do Senado, não apenas para o concurso do próprio órgão mas também para o da Abin (Agência Brasileira de Inteligência), que teve a prova aplicada no dia 12. André Ferreira, 28, que estuda desde fevereiro e é freqüentador da Ala dos Estudantes, diz que começou estudando em casa, mas um dia contabilizou todos os minutos em que faz paradas maiores -- para "beber um café", por exemplo -- e percebeu que, mesmo ficando 8 a 10 horas se dedicando aos estudos, passava apenas 2 ou 3 concentrado de fato.
Nas mesas das quietas bibliotecas, tem até paquera. "A gente dá aquela olhadinha", diz Ligia Franco. Mas sem perder o foco. Ela não exagera na saída com os amigos e não deixa de estudar nem depois de uma prova. Isso porque, enquanto o concurso para delegado da PF não chega, ela vai prestando outros exames. Prática, aliás, comum entre os concursandos. "Você vai ganhando ritmo de prova", diz. E conta que, mesmo se passar em uma seleção mais fácil, não vai desistir da Polícia Federal.
Concurso mais simples não quer dizer nível educacional mais baixo. Aline Matos, 28, formada em biblioteconomia, fez as 2 provas do Tribunal de Justiça do DF: para analista, que exige nível superior, e técnico (nível médio). Os salários eram, respectivamente, de R$ 5.484,08 e de R$ 3.323,52; o 2º posto teve quase 16 mil candidatos a mais que o 1º, com número de vagas praticamente igual. Para analista, ela foi classificada entre os 20 primeiros; no 2º cargo, ocupava posição na casa dos 2.000. "As provas do nível médio são cada vez mais aprofundadas. A banca quer selecionar os melhores candidatos. Quem passa em geral tem curso superior."
Ajuda do chefe
Enquanto na iniciativa privada é exceção contar ao chefe que está participando de outro processo seletivo, no funcionalismo, o superior até incentiva os estudos. Lianna Tsuno, 27, já é funcionária do Ministério da Saúde, mas não é concursada (tem contrato de um ano). Para não perder o trabalho, ela vai participar do novo concurso do órgão, cujos aprovados vão provalvelmente substituí-la. Sua chefe flexibiliza seu horário para que ela possa freqüentar as aulas do cursinho preparatório. E o estudo não se limita aos dias úteis. Pode haver aulas de sábado, domingo e feriados. E com casa cheia. E a vocação? Tem lugar para ela? Alex José da Silva, 25, diz que chega a ficar 18 horas por dia debruçado nos livros. Para isso, abandonou a profissão de DJ. "Quero ser agente da PF. O DJ será uma diversão. É uma profissão que dá dinheiro e não ocupa muito tempo. Mas e quando eu tiver 50 anos? Eu quero estabilidade."
Fonte: UOL Empregos

terça-feira, 21 de outubro de 2008

Perder com alegria e orgulho. Desistir, nunca! (artigo de William Douglas)

Falo nos meus livros sobre as técnicas de estudo, organização e provas, mas, aqui, falo do combustível: a vontade de caminhar, de vencer, de chegar, de levantar a taça. Essa vontade precisa estar presente e ser renovada a cada dia, pois só assim a gente agüenta a pressão de tudo e de todos, a começar pela nossa própria e inadequada pressa.
Senhores concurseiros, de todos os times e torcidas, eu vos convoco para perder com alegria e orgulho, quantas vezes for preciso, pois, ao final da longa jornada, comemoraremos juntos seu merecido campeonato. Vocês serão todos campeões, no tempo próprio. Todos os que não morrerem, não desistirem e não deixarem de se adaptar, serão campeões e poderão servir ao povo brasileiro. E espero que sirvam bem, pois, no final das contas, este é o lugar onde vivemos - nós e nossos filhos. Fora isso, tenho ainda algumas boas notícias:
1 - Não existe hora para perder
As derrotas chegam quando chegam. Não tem isso de já venceu o São Paulo e o Boca Juniors, agora não pode perder. Pode sim. Pode perder por um centésimo, ou depois de anos, ou depois de 28 concursos. A única coisa que não pode é desistir, não se aperfeiçoar, pois senão, não passa.
2 - A torcida contra não conta
Não se preocupe se alguém torce contra, ou não acredita. Seja solidário com aqueles que não têm seu próprio time na final para torcer, e ficam olhando você jogar seu jogo. Se torcerem a favor, seja grato; se torcerem contra, seja misericordioso. E jogue seu jogo. Se você vence e torceram por você, é lindo; se não torceram, é irrelevante; e se torceram contra e você perdeu, que triste alguém ficar feliz com a derrota alheia. Triste, mas também irrelevante. Alegre-se por estar jogando.
3 - Acreditar não basta
O grito de confiança “Eu acredito” ecoou toda a semana e durante o jogo, mas não adiantou. Que isso nos sirva de alerta. É absolutamente necessário acreditar, ter fé, motivação, mas também é preciso fazer os gols. Você precisa acreditar em você, mas tem que fazer os gols! Acredite, mas estude; acredite, mas treine; acredite, mas vá fazer as provas; acredite, mas corrija as falhas. E, se for a final da Libertadores, acredite, mas faça os gols em número suficiente. O Fluminense conseguiu fazer dois e ir para a prorrogação, mas parou. Não adianta: demore o quanto demorar, você precisa fazer todos os gols, todas as revisões, todas as provas, ler toda a matéria, toda a legislação... ou não leva a taça.
4 - A vida continua
Dizem que a pessoa muda até de sexo, mas não muda de time. Qualquer que seja a frustração, amanhã eu vou outra vez vestir meu manto e cantar que tenho orgulho de ser tricolor. Do mesmo jeito, ninguém consegue deixar de ser quem é. O máximo que podemos fazer é melhorar o que somos. Você viverá com você o resto da vida, e que esta seja uma das razões para cuidar bem de você, ser gentil consigo e com seu futuro. Qualquer que tenha sido o resultado do último concurso, por favor, vista a camisa e continue no jogo.
5 - Há mais concursos do que Libertadores
Sim, Libertadores é uma por ano, e não é nada fácil conseguir o direito de disputá-la. Nos concursos, você tem oportunidades aos montes, a ponto de precisar somente focar em quais vai apostar. E tem os requisitos legais para se inscrever. Você pode tentar vários por ano, todos os anos.
6 - Nos concursos, quem ganha sai
Imagine uma Libertadores sem o São Paulo, o Boca, Flamengo, Vasco, Grêmio, Internacional... e LDU. Naturalmente seria muito mais fácil vencer, não é? Na Libertadores, quem ganha volta depois para lutar por mais um título. Nos concursos, não. Quem passa já resolveu sua vida e, quando muito, fará outro concurso, jamais o mesmo. Logo, se você ficar na “fila”, estudando e se aperfeiçoando, cada vez haverá mais vagas para você, já que os melhores, os campeões, não voltam para o próximo.
7 - No concurso, só depende de você
O goleiro poderia até pegar o pênalti se eu o batesse, mas teria que correr até o canto para fazê-lo. Eu não entendo como alguém pode chutar a bola no meio do gol, não entendo. O bom do concurso é que você não depende de outra pessoa para vencer, não tem que ficar apenas assistindo. Quer saber mais? Eu jamais colocaria, no meio da prorrogação, um defensor em campo. Eu colocaria um atacante, eu ia querer fazer mais um gol! No concurso, você não depende de outro técnico. O técnico é você. Você escolhe o curso, o livro, a apostila, o concurso, você escolhe tudo... e pode jogar, entrar em campo, bater os pênaltis. Mais trabalhoso sim, mas muito mais seguro.
8 - O jogo se decide em campo
Eu tive um dos prenúncios dos riscos funestos na última final quando alguém disse que o LDU jamais venceria por que vem do Equador... e o Equador nunca venceu uma Libertadores. Ora, eu conheço isso: tem gente que diz que negro, pobre, mulher separada e com filhos, pessoas que fizeram escola pública, da favela, morador de rua, ou qualquer coisa que dificulte, “não passam em concurso”. Já ouvi mais de uma vez que “ninguém dessa família dá em nada”, ou desse bairro, ou dessa isso, ou aquilo. Senhores, o LDU pode ter vindo de onde veio, mas veio e levou a taça. Fez sua parte, do melhor jeito que podia, e conseguiu o que queria. Nesse passo, nunca aceite alguém dizer que você, por qualquer razão, não pode sonhar ou melhorar de vida. Que o LDU nos inspire a não aceitar que digam, antes do jogo, que não podemos fazer isto ou aquilo. Só quem joga pode perder... só quem joga pode vencer. Jogue. Ou, como diria a Nike, just do it.
9 - Morador de rua também passa
Há alguns meses um morador de rua que passou em concurso, o Ubirajara, no Recife. Que ele nos inspire. Não ache que “porque ele passou, agora eu tenho que passar”, não se pressione assim, seria um erro. Pense no moço como um exemplo a mais a ser seguido. Ele conseguiu superar as dificuldades pessoais dele, você vai conseguir superar as suas.
10 - Vamos à jornada!
Para terminar, convido a todos a dar suas opiniões, a conversar, a falar sobre suas derrotas e sucessos através da internet, pelo meu site, ou orkut. Vamos nos irmanar nessa jornada. Mais que isso, convido você a jogar o jogo, e, qualquer que seja o resultado do momento, a continuar em campo. Eu não sei se o Fluminense vai vencer uma Libertadores um dia, não depende de mim. Mas sei que qualquer um pode passar em concursos, se jogar o jogo. Basta fazer as coisas certas, do jeito certo, pelo tempo certo. O que são essas coisas? Bem, vamos falando sobre isso aos poucos. Para que a pressa? Concurso não se faz para passar, diz o mantra, mas até passar, ora. Bom jogo!

sexta-feira, 17 de outubro de 2008

Museu apresenta inseto mais comprido do mundo, bicho-pau de 56 cm

George Beccaloni, curador de ortópteros do museu, com o inseto gigante
(Foto: AP/Museu de História Natural)
O Museu de História Natural do Reino Unido está apresentando ao mundo uma nova espécie de bicho-pau, o Phobaeticus chani, que ganhou o título de inseto mais comprido do mundo. O animal, com 56 cm de comprimento, foi descoberto por um naturalista amador malaio, Datuk Chan Chew Lun, na parte da ilha de Bornéu pertencente à Malásia.
+ Fotos de espécies de bicho-pau
Classificação do bicho-pau:
Reino:  animalia
Filo:  arthropoda
Classe:  insecta
Ordem:  Phasmatodea Orthoptera

quinta-feira, 16 de outubro de 2008

Israel tem festival de balões

Balões de ar quente preparam-se para voar em festival em parque próximo à cidade israelense de Eilat nesta quinta-feira (16). O festival ocorre durante o feriado religioso do Sukkot. (Foto: Reuters)

domingo, 31 de agosto de 2008

Por que é que o resto do mundo não pode viver bem?

Num zoológico na Califórnia , uma fêmea tigre deu à luz , coisa rara, filhotes triplos. Infelizmente, devido às complicações na gravidez, os filhotes nasceram prematuros e devido ao tamanho deles, eles morreram logo após nascerem.Após se recuperar do parto,a tigre mãe, de repente começou a ficar fraca, apesar de que fisicamente estava bem. Os veterinários deduziram que a perda dos filhotes levou a tigresa à depressão. Os veterinários decidiram que se a tigresa pudesse cuidar de filhotes de outra tigresa, ela poderia se recuperar da decepção.Após percorrerem todos os zoológicos do país, a má notícia de que não existia nenhum filhote de tigre recém nascido para dar à tigresa . Os veterinários então decidiram tentar algo que nunca tinha sido tentado num zoológico antes.Algumas vezes uma mãe de uma espécie pode vir a tomar conta de uma espécie diferente. Os únicos órfãos que eles conseguiram achar, eram uns filhotes de porco.

A equipe do zoológico e os veterinários enrolaram os filhotes de porco em peles de tigre e os colocaram perto da tigresa.

Será que os porquinhos se tornariam filhotes de tigre ou 'costeletas' de porco ???

quarta-feira, 27 de agosto de 2008

Bebê se salva após ficar pendurado por uma fralda no Recife

Uma queda do 3º andar de um prédio residencial pode ser fatal para qualquer adulto. Mas se o acidente ocorrer com uma criança, o risco de morte é praticamente máximo. Porém, de acordo com o ditado popular, “os anjos protegem, principalmente, os recém-nascidos”. Foi exatamente o que aconteceu, ontem, no edifício Jardim Tropical, na rua Felix de Brito Melo, em Boa Viagem, quando Cauã Felipe Massaneiro, de 1 ano e 6 meses, caiu pela janela do apartamento, onde estava com a mãe.

O bebê só não bateu diretamente no chão, por causa da fralda descartável, que enganchou no grampo de um muro. A proteção “angelical” foi certeira, pois se o menino tocasse na parede um centímetro para frente, ele cairia em cima do objeto pontiagudo, onde ficou preso o acessório. Com o amortecimento, de acordo com informações repassadas por vizinhos, que não quiseram se identificar, o garoto sofreu uma torção na perna direita e não teve escoriações graves.

De acordo com o porteiro Manoel Messias, que estava trabalhando no edifício na hora do acidente, não é possível saber como ocorreu a queda, pois ele não ouviu a mãe do menino contar nada. “Estava na portaria e só escutei o barulho da queda. Não sabemos como tudo aconteceu, a única coisa que vi foi o menino sendo levado para o hospital. Ele saiu daqui acordado e parece não ter desmaiado em nenhum momento”, explicou.
O acidente ocorreu por volta das 10h30 e deixou os moradores do prédio atordoados. Eles disseram que foi assustador colocar a cabeça na janela e ver uma criança no chão. “Foi um barulho muito alto. Todos os moradores, que estavam em casa, correram para ver o que tinha ocorrido. Quando olhei o menininho deitado, logo percebi que ele havia despencado. Então, fiquei gritando, pedindo ajuda e o bebê mexeu a cabeça. Com aquele gesto, ficamos um pouco mais tranqüilos, pois vimos que a criança estava viva”, contou uma senhora que não quis se identificar.
Ainda segundo a moradora, os pais da criança, que moravam em Santa Catarina, estavam providenciando a compra de uma tela de proteção, para colocá-la em todas as janelas do apartamento. “Quem mora em locais altos, precisa colocar, urgentemente, uma grade ou qualquer outro objeto que evite acidentes como esse”, alertou. O garoto foi levado, em um táxi, na companhia da mãe, da qual só foi divulgado o primeiro nome, Franciele, para o Hospital Memorial São José (HMSJ), na Boa Vista. A direção do HMSJ não informou, até o fechamento desta edição, o estado de saúde do menino e ninguém da família quis se pronunciar sobre o acidente, embora tenham sido procurados pela reportagem.

terça-feira, 29 de julho de 2008

segunda-feira, 28 de julho de 2008

Mensagem para o seu coração!

“Se eu pudesse deixar algum presente a você, deixaria aceso o sentimento de amar a vida.
A consciência de aprender tudo o que foi ensinado pelo tempo afora.
Lembraria os erros que foram cometidos para que não mais se repetissem.
Daria a capacidade de escolher novos rumos, novos caminhos.
Deixaria, se pudesse, o respeito àquilo que é indispensável.
Além do pão, o trabalho.
Além do trabalho, a ação.
Além da ação o cultivo à amizade.
E, quando tudo mais faltasse, deixaria um segredo:
O de buscar no interior de si mesmo a resposta e a força para encontrar a saída”.

Gandhi

sábado, 26 de julho de 2008

A todas as vovós e vovôs ofereço essa homenagem e essas rosas

Amor de avó/avô é maravilhoso!

Eles não medem esforços para agradar os netinhos e quem já recebeu o carinho deles sabe disso.

Eles merecem todo o nosso respeito e carinho.


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quinta-feira, 24 de julho de 2008

Palmas para o Chacrinha!!!

Quem é afinal a “Terezinha”? De onde veio a idéia de tocar uma buzina ensurdecedora no palco? Como se comportava na vida particular o pernambucano debochado José Abelardo Barbosa de Medeiras? Estas e outras perguntas serão respondidas na noite desta quinta-feira (24) no especial “Por toda a minha vida”, da Rede Globo, que irá homenagear o apresentador Chacrinha.
Normalmente dedicada a contar a trajetória dos grandes nomes da música nacional, a atração abriu uma exceção para homenagear o “velho guerreiro”, morto há 20 anos. “O Chacrinha não foi um cantor. Mas o palco de seu ‘cassino’ abriu espaço para diversos nomes da cena pop nacional”, explica George Moura, roteirista do “Por toda a minha vida”.
Tímido e reservado na vida particular, ele era José Abelardo Barbosa de Medeiras; com suas roupas coloridas e sua inseparável buzina, ele era Chacrinha, o maior comunicador que o país já viu. O especial narra seu nascimento em Surubim, Pernambuco, sua chegada ao Rio de Janeiro e o trabalho nas rádios, seu auge na televisão com o 'Cassino do Chacrinha' e a comoção que sua morte causou no Brasil, quando saiu de cena aos 70 anos. Trechos dramatizados e material de arquivo fazem parte da atração. Em homenagem ao apresentador que revelou grandes nomes da música brasileira, participam com depoimentos familiares, amigos, chacretes e artistas.
'Por Toda Minha Vida' relembra o Chacrinha que sempre estava cercado por belas mulheres, que adorava vestir roupas extravagantes, que jogava frutas, legumas, bacalhau e até penicos na platéia. Para realizar suas brincadeiras, contava com Russo, seu fiel assistente de palco. O programa revive ainda as buzinadas em calouros e o talento do apresentador para revelar novos cantores. Em depoimento, vários artistas reverenciam o Velho Guerreiro.
Nascido em Pernambuco, Chacrinha deixou sua terra natal, mas sempre se inspirou no clima festeiro e nas cores do Nordeste. Aos 21 anos, decidiu seguir de navio para a Alemanha. Porém, o destino e a segunda guerra mundial que agitava o mundo em 1939 o fizeram desembarcar no Rio de Janeiro. A cidade vivia a "era do rádio" e ele ficou fascinado com o trabalho e a fama dos locutores. Até 1942, ele nada conseguiu, pois estava decidido a estudar medicina e durante três anos esteve na universidade. A partir daí, deciciu se entregar à comunicação. Recorrendo ao material de arquivo, em uma entrevista para Marília Gabriela, ele mesmo aparece explicando como realizou seu sonho.
A vida de Abelardo era bem diferente do glamour do seu cassino imaginário. Ele acumulava empregos em várias rádios e fazia bicos de todos os tipos para ganhar um pouco mais de dinheiro. No final dos anos 50, a televisão estava no ar e a história da comunicação de massa tomou um novo rumo. Chacrinha usou elementos do rádio para criar uma receita inédita e infalível que permaneceu, com grande sucesso, por mais de 20 anos. O segredo: descontração, improviso e muito humor. 'Por Toda Minha Vida' também relembra o sucesso das chacretes, a idéia de tê-las no palco e as histórias que até hoje divertem quem conviveu com o apresentador.
No início da década de 70, Chacrinha era um sucesso. Famoso em todo o país, ele vivia o auge de sua vida profissional. Os altos índices de audiência não lhe deram tranqüilidade nem serviram como desculpa para a aposentadoria. Perfeccionista e apaixonado pelo trabalho, ele sofria com as cobranças que se impunha. Com quase 70 anos, todas as semanas, comandava um programa com mais de 3 horas de duração, onde ele próprio fazia questão de opinar em todos as etapas. No rádio, na televisão, em casas noturnas e em estádios por todo o país, Abelardo Barbosa trabalhou, sem parar, por quase 50 anos. Em 1988, ele não conseguiu driblar a fragilidade de seu corpo, faleceu no dia 30 de junho.
'Por Toda Minha Vida' Chacrinha tem direção de núcleo de Ricardo Waddington e direção de Pedro Vasconcelos. Com reportagem de Fernanda Scalzo, a atração é escrita por Maria Camargo e tem redação final de George Moura. A apresentação é de Fernanda Lima. O programa vai ao ar hoje, 24 de julho, logo após a exibição de 'Casos e Acasos'.
Alguns desses nomes darão depoimentos no programa. Caso dos cantores Elba Ramalho, Sidney Magal, Alceu Valença e Lulu Santos – todos habitués do palco do “Cassino do Chacrinha”. “O Lulu deu a melhor definição para a importância do que o Chacrinha fez pela televisão brasileira: ele estabeleceu a desordem”, diz Moura. Cúmplices pontuais dessa “desordem” que um dos maiores comunicadores populares do país promovia na TV também contarão suas histórias. A jurada Elke Maravilha, as ex-chacretes Marlene Morbeck e Rita Cadilac e o assistente de palco Russo estão entre eles. “Chacrinha foi um mago. Ele via um talento, botava na palma da mão e a pessoa florescia”, opina Elke. Mas não é só a farra do “Cassino do Chacrinha”, que ficou no ar por 6 anos embalando as tardes de sábado do espectador nos anos 80, será contada no programa-biografia, garante o roteirista do “Por toda minha vida”. “O Chacrinha estudou medicina, foi baterista de um conjunto musical na Europa... É muita coisa que a geração de hoje nem imagina”, conta Moura.
Chacrinha até em cima do telhado
O escolhido para reconstituir os anos dourados de Chacrinha no especial foi o motorista de ambulância aposentado Hélio Vernier, de 73 anos. Atualmente ele engorda a conta bancária como sósia do “velho guerreiro”. “Animo festas de firmas, churrascadas, concursos e tudo que é agito que me convidarem. Mas agora que a Globo me deu essa colher de chá, quem sabe não viro ator?”, sonha Vernier. Morador de São Caetano, região do ABC paulista, Vernier diz que tem orgulho de ser um “clone” do Chacrinha. “No meu bairro, se você perguntar pelo Helinho, ninguém vai saber quem é. Mas se você disser que está procurando o Chacrinha, o pessoal me acha até em cima do telhado”, brinca. Para viver o personagem, Vernier conta que teve aulas de interpretação, assistiu várias performances de Chacrinha e teve a consultoria de um fonoaudiólogo para encontrar o tom de voz do apresentador. “Ele era um gênio. Adoro ter essa semelhança física, quem não gostaria de ser parecido com o Chacrinha?”, questiona.

Ronaldos e suas recentes barrigas ainda são alvo de brincadeiras na internet

As barrigas exibidas por Ronaldo e Ronaldinho recentemente continuam sendo motivo de brincadeira na internet. Depois de ser comparado a uma mulher grávida, o Fenômeno virou tema do Anima Tunes, site que faz "charges" animadas. Ao lado do Gaúcho, eles aparecem embalados por uma versão diferente (e curiosa) da música "La Bamba", mais conhecida na voz do cantor americano Ritchie Valens.

No vídeo, Ronaldo e Ronaldinho aparecem na lancha "Gorducho II", uma alusão às recentes fotos tiradas do Fenômeno. A dupla conversa sobre as barrigas antes de cantar a canção. No fim, Ronaldo passa tranqüilidade ao amigo, dizendo que se a dupla estiver acima do peso na Copa de 2010, o presidente da CBF, Ricardo Teixeira, baterá o martelo e a convocará.
Fonte: G1

sexta-feira, 18 de julho de 2008

Aranha carrega mais de 100 filhotes nas costas

O Flagrante aconteceu num parque em Sydney (Austrália), referente ao instinto de proteção dos bichos com a prole: uma aranha-lobo (gênero Lycosa) carrega mais de 100 filhotes nas costas, situação que dura até 40 dias depois do rompimento dos ovos. O filhote que não cair e continuar na mãe corre o risco de ser atacado.
Fonte: G1 (Foto: AFP/Torsten Blackwood)

terça-feira, 15 de julho de 2008

Ele foi chamado de retardado, preguiçoso, sonhador, exemplo e até de herói. Hoje, já pode ser chamado de escriturário

"Dizem que ele passou em um concurso do Banco do Brasil. Não sei se é verdade. Mas até fizemos uma cota e juntamos dinheiro para ele tirar os documentos. Só sei que, depois disso, ele sumiu e não voltou", afirmou um dos taxistas do Mercado da Madalena. Era 18 de junho.
Há menos de 1 mês, a história de Ubirajara ainda era uma lenda urbana daquelas em que mais gente duvida do que acredita. "Um mendigo pode ser contratado?"; "Como ele fez as provas sem ter documentos?".
As perguntas eram inevitáveis e ninguém parecia capaz de responder com um mínimo de certeza, contar a história dele e muito menos dizer onde era possível encontrá-lo. Mas Ubirajara existia.
No Google, havia 14 registros para o seu nome completo. Todos em fóruns dedicados à concursos públicos. O nome dele aparecia sempre numa lista com 171 nomes. Era o 163º da tal lista dos aprovados. Sim, era o mendigo Ubirajara.
Mais tarde, ele estava sentado no chão de uma calçada do bairro das Graças. Unhas sujas, roupa gasta, dias sem banho. Ali, atravessou a madrugada contando sua história. 24 horas depois, essa história estava na capa do Diário de Pernambuco. Na reportagem, ele disse que se sentia invisível. Da invisibilidade à superexposição em poucas horas.
Naquele mesmo dia, Ubirajara já apareceu em um programa de televisão local. E assim sua história foi sendo contada e recontada. Ontem à noite, o mesmo Google registrava incríveis 9.260 páginas com o nome "Ubirajara Gomes da Silva". Estava nos maiores portais de notícias; foi destaque nas 2 maiores redes de televisão do Brasil; apareceu em jornais de Rondônia ao Rio Grande do Sul; ganhou comunidade no Orkut; vídeos no Youtube; citações em milhares de blogs.
Saiu da rua, ganhou um quarto na casa de um amigo, roupas, refeições diárias, 10 quilos a mais e um telefone celular que não pára de tocar. Tem sempre alguém, em algum lugar, que acaba de descobrir sua história e quer contá-la mais uma vez.
Hoje termina a saga iniciada pelo Diário de Pernambuco naquela madrugada de junho. A última reportagem. O 1º dia ... A cabeça encostada na parede. O olhar para o alto, meio perdido. O que Ubirajara Gomes da Silva estaria pensando naquele exato instante? Sentado na última fileira de cadeiras azuis de uma das salas de conferência do nono andar do edifício central do Banco do Brasil, no Bairro do Recife, o ex-morador de rua estava exatamente no lugar onde sonhou - e por muito tempo, apenas sonhou - estar. Mas sua cabeça parecia longe dali.

Distante das palavras do discurso de boas vindas que a gerente de gestão de pessoas, Helda Madruga, fazia para recepcionar os 25 aprovados no concurso público para a função de escriturário. Era o 1º dia de cada um dentro do banco. E 24 pares de olhos quase não piscavam - hipnotizados ao datashow que jogava informações sobre o futuro deles em um quadro antes branco. E os olhos de Ubirajara continuavam distraídos, dispersos, inquietos. Para o alto. Para os lados. Para o chão. Afinal, o que estaria passando pela cabeça dele?

"Pensei em toda minha vida. Em tudo o que passei nos 12 anos e nos últimos dias. Foi tudo muito rápido e agora, de repente, já estou aqui", contou.
Todos naquele prédio sabiam quem era Ubirajara e seriam capazes de contar - possivelmente com tom épico - passagens da vida dele. Sabiam que aquele homem de camisa social bem passada, calça jeans e tênis novos, cabelos e unhas bem cortadas, há 20 dias era um mendigo. Dormia encolhido com os braços dentro da blusa em calçadas e bancos de praça da zona norte do Recife. Usava uma mesma roupa a semana inteira. Passava dias sem tomar banho. Sequer tinha escova de dentes. Viveu assim por mais de uma década. Dos 15 aos 27 anos, em noites marcadas pelo medo e por todas as formas de violência; e em manhãs e tardes debruçado em anotações de livros que copiava em bibliotecas públicas. Dizia por aí que, um dia, passaria em um concurso público. Era chamado de louco.
De repente, o então disperso Ubirajara levanta timidamente o dedo indicador da mão direita. Pede a palavra e abre um sorriso. Todos na sala voltam o olhar para ele. "Eu quero ser gerente de pessoa jurídica", afirma com firmeza. Na verdade, era uma resposta para a pergunta feita pelo gerente de suporte operacional que, coincidentemente, também se chama Ubirajara. O gerente Ubirajara lançara no ar uma espécie de desafio para os recém-chegados. "Onde vocês querem chegar aqui no banco?". Apenas um dedo foi levantado - rompendo a timidez coletiva.
E, dessa vez, ninguém o chamou de louco.

Encerrada a apresentação inicial, era hora da simbólica assinatura de contrato e do recebimento do crachá provisório - já que agora, ele começa um período de 90 dias de experiência para só então ser realmente contratado. Todos receberam os documentos em suas cadeiras, exceto Ubirajara. Ele foi chamado para a frente da sala. Levantou meio envergonhado. Acompanhado por 4 câmeras de emissoras de televisão. Seus dias tem sido assim desde que sua história deixou de ser uma espécie de lenda urbana e ganhou a capa do Diário de Pernambuco no dia 20 de junho.

A mídia e a internet transformaram o morador de rua em uma dessas celebridades relâmpago. Para muitos, um exemplo. Um herói popular que conseguiu desviar a lógica natural de uma sociedade. "Agora me chamam até de lindo!", diz Ubirajara. Ironia e o senso-crítico são 2 características que ele não costuma esconder. Assim como não costuma se emocionar. Já com o cordão do crachá no pescoço, ele disse apenas estar um pouco tonto. Foi para o banheiro lavar o rosto e, depois, saiu para tomar um café. Parecia querer despertar. Mas não era sonho. Não mais.

Baseado em fatos reais

Ubirajara já chegou ao banco no carro de uma emissora de televisão. na escada, mais 4 equipes de imprensa o esperavam. Cada passo foi filmado e fotografado. no final, depois de assinar o contrato, ele riu e desabafou: "não é possível que amanhã vai ter repórter aqui. Quero começar a me sentir normal outra vez"
Fonte: Diário de PE (http://www.dpnet.com.br)

segunda-feira, 14 de julho de 2008

Filhotes de leão branco encantam zôo

O zoológico de Schloss-Holte Stukenbrock, na Alemanha, está comemorando um evento duplamente raro: 2 leoas brancas deram à luz simultaneamente, de forma que o parque agora abriga 7 filhotes de pelagem branca. O aspecto único dos bichos se deve a um gene recessivo, resultado de uma mutação natural. Não existem mais leões brancos na natureza, embora haja algumas centenas de representantes da variedade em cativeiro no mundo. 3 dos bebês foram rejeitados pela mãe e estão sendo alimentados com mamadeiras. No dia 11 de julho, o zoológico de Mulhouse, no leste da França, também comemorou o nascimento de 2 filhotes de leão asiático. Um deles foi fotografado ao lado da mãe, Sita.
Fonte: Reuters (G1)

sexta-feira, 11 de julho de 2008

Um certo Tchaikovsky

Foi assim que Tchaikovsky Johannsen Adler Pryce Jackman Faier Ludwin Zolman Hunter Lins veio parar nesta página de jornal. Um curioso se interessou pela combinação de 9 nomes e somente 1 sobrenome, teve acesso ao prontuário do Instituto de Identificação Tavares Buril (IITB) - órgão da Secretaria de Defesa Social (SDS) que emitiu a carteira de identidade daquele cidadão - copiou o documento e distribuiu e-mails apresentando como se fosse piada, coisa de circo, de outro mundo.
Mas, a mesma internet usada para espalhar o inusitado também deu outras pistas do dono do nome, um menino de 17 anos, admirador de música clássica, regente de coral, autodidata em alemão, arrimo da família e morador da Mangueira, bairro simples na Zona Oeste do Recife. E essa história, essa sim, vale a pena distribuir em e-mails e contar nessa página.
A ópera do nome
O pai de Tchaikovsky, Ricardo, precisou procurar a Justiça para fazer a certidão de nascimento do filho com os 9 nomes e somente 1 sobrenome. "O 1º cartório não quis fazer o registro de jeito nenhum. O 2º me pediu para procurar um juiz e trazer uma autorização por escrito. Foi o que eu fiz. O juiz achou esquisito um nome tão grande, todo estrangeiro, me falou da dificuldade de tirar outros documentos, mas eu não desisti. Eu tinha certeza que estava fazendo a coisa certa", recorda o pai. Ricardo tinha certeza, apesar do detalhe: quando ele procurou a Justiça, apresentou 19, em vez de 9 nomes próprios. O juiz fez Ricardo abrir mão da metade. A carteira de identidade e o CPF contam outra parte da ópera que é a vida desse menino, desde o seu começo. "A gente passou uma manhã e uma tarde todinha no Instituto Tavares Buril porque o nome completo não cabia na cédula de identidade. Foi preciso esperar o programador de informática diminuir o tamanho das letras no computador, para entrar o nome todo.
Por lei, nenhum nome pode ser abreviado no RG ou CPF. Não sei como a Receita Federal deixou passar no CPF três nomes (Pryce, Zolman e Hunter) somente com as iniciais", estranha Ricardo.
Tchaikovsky aprendeu a ler e a escrever em casa, com a mãe, Jane. Depois do alfabeto, ela ensinou o menino a fazer o próprio nome, completo. "Nesse tempo a gente teve que tirar ele da escola porque, de tanto ser repreendido por uma professora, ele ficou traumatizado. Não queria mais ir para escola alguma. Então, se eu estava desempregada, podia ficar com ele, educando e trabalhando a cabecinha dele. E eu fui aos poucos tirando o medo dele", diz Jane.
Tchaikovsky não levou mais do que 2 meses para fazer o próprio nome, letra por letra. "Ele nunca estranhou o tamanho do nome. Sempre achou normal. Porque tudo mais na vida dele sempre foi normal. Ele tem uma família que se esforça e tem amor".
O menino continou levando na boa. No colégio onde faz o 3º ano do ensino médio, ele é Tchaikovsky ou Lins, na lista de chamada. No trabalho, ele é estagiário da Celpe, mesmo com muita timidez - tal como o famoso compositor russo de música clássica Tchaikovsky - ainda explica a origem do nome aos colegas. "Eu preciso ir a muitos andares do prédio. Quando eu entro numa sala e me apresento, tenho que repetir. Aí, junta todo mundo do setor para ouvir eu explicar os nomes. Muita gente acha interessante", conta Tchaikovsky, chamado em casa e pelos colegas de "Tchai".
E o que "Tchai" explica é o seguinte: "Eu não era para ter nascido. Então, como filho único que eu seria, meus pais quiseram me dar um nome especial. E a música clássica é uma coisa especial na nossa família. Minha mãe e meu pai se apaixonaram através da música clássica. Então, eles escolheram o meu nome nos discos de vinil que tinham em casa. Tchaikovsky foi de Pyotr Ilyich Tchaikovsky, um dos mais importantes compositores russos. Johannsen veio de Arne Johannsen, um regente alemão. O Pryce foi de outro regente, Yuri Pryce. Ludwin deveria ser do mestre alemão Ludwig van Beethoven, mas saiu errado no registro". Somente Zolman e Lins não têm origem na música. O 1º, segundo "Tchai", é bíblico. "Do hebráico significa homem gerreiro", ensina. Lins é o sobrenome da família. "Se eu tivesse nascido menina, seria difícil. Porque existem poucas musicistas clássicas", acrescenta.
Do vinil ao celular
Os discos de vinil que inspiraram o nome do menino estão guardados como relíquias na estante da sala e sobre guarda-roupas. Um dos mais valiosos é do 'O Lago dos Cisnes', 1º balé com orquestra do mundo, criado justamente pelo russo Tchaikovsky e encenado nos 4 cantos do planeta, desde 1877 - quando estreou no Teatro de Bolshoi, em Moscou, na Rússia. Mas a radiola toca também Antonio Lucio Vivaldi, Johann Sebastian Bach e Wolfgang Amadeus Mozart. A família justifica o gosto, em coro: "Traz calma, serenidade. Faz a gente viajar".
Samba, funk, brega, nada mais entra em casa. As óperas e outras obras que o pai baixa no computador ficam salvas em CDs e no celular de Tchaikovsky. O aparelho é também tocador de música. Ele dorme e acorda ouvindo aquilo que já conheceu no vinil. Dorme e acorda sonhando em ser um daqueles compositores, maestros ou regentes que estão nas capas dos discos. O parente musicista mais próximo da família Lins é um bisavô do menino, que foi maestro de bandas e fanfarras no município de Belo Jardim, no Agreste de Pernambuco, a 187 quilômetros do Recife.
Solista do próprio destino
Do computador instalado no corredor da casa, os pais de Tchaikovsky tiram as partituras para ensaiar. Ricardo e Jane são regentes de 3 corais de igreja. O menino vai no mesmo caminho. Mas sozinho. O solo de Tchaikovsky, da Mangueira, está sendo preparado por ele mesmo. "Nunca obrigamos ele a gostar de nada. Tanto, que só agora ele está se dedicando por vontade própria", diz a mãe. Enquanto não presta vestibular para física ou química no final deste ano - não estranhe a opção pelas ciências exatas porque música também é matemática, é cálculo - vai aprendendo a solfejar, ou, a distribuir as vozes, dar os tons, valores e a afinação de cada uma.
Para entender melhor as partituras, escritas principalmente em alemão, ele descobre o idioma. Tirou da internet as apostilas e o áudio de um curso gratuito. "A Alemanha é um berço da música clássica. Eu sempre me transporto para lá quando estou deitado na cama, ouvindo no celular".
Um dos desejos de Tchaikovsky é conseguir uma bolsa de estudo aqui mesmo, no Recife, para aprimorar o conhecimento em alemão. Neste mês, ele vai se inscrever no Conservatório Pernambucano de Música. O pai ensina o básico que ele precisa saber para passar pelos testes rigorosos. O curso "intensivo" se dá no programa de computador que imita um órgão - porque o de verdade está queimado, encostado no quarto do menino. "O piano é o instrumento mais completo. E eu desejo estudar muito piano", revela o aprendiz. Tchaikovsky também já está escolhendo o repertório que vai apresentar no concurso de música promovido pela empresa onde ele trabalha, este ano.
O 1º ato
Mas a história de Tchaikovsky Johannsen Adler Pryce Jackman Faier Ludwin Zolman Hunter Lins, que um dia foi resumida a uma piada na internet, nem era para ter existido. Nem era para estar aqui, nessa página de jornal. A mãe, Jane Silva, e o pai, Ricardo Lins, tinham problemas de saúde e financeiros que impediam a gravidez e a criação de um filho. Mas ela, principalmente, não abria mão da maternidade. E, quase como num milagre, Jane conta, engravidou, depois de 2 anos de casada.
O sexo do bebê só foi descoberto pelo casal na hora parto. Jane e Ricardo queriam e pressentiam que seria um menino mesmo. E desejavam tanto, que nem em nome de menina os dois pensaram. Os 9 nomes próprios e somente 1 sobrenome foram o jeito de marcar aquele acontecimento de 11 de janeiro de 1991. O casal descobriu depois que não podia ter mais filhos. Tchaicovsky Lins, que nem era para ter nascido, hoje ajuda a criar a família, digamos assim. É estagiário da Celpe. Trabalha como auxiliar administrativo do departamento jurídico da empresa, desde março passado. Pelas 4 horas de expediente, de segunda a sexta-feira, recebe a remuneração de R$ 415 e passagens de ônibus. Também terá direito ao 13º salário proporcional ao tempo de trabalho.
O início dessa experiência, sorte de pouco jovens brasileiros, está escrito justamente na internet. No site de pesquisa Google, o nome completo do menino aparece na lista de alunos dos cursos de capacitação do programa federal Primeiro Emprego, criado em 2002 para colocar jovens carentes no mercado de trabalho. "Fiquei sabendo desse programa pelo jornal. Levei logo o currículo do meu filho à Agência do Trabalho, na Rua da Aurora, no centro da cidade. Depois de uns 8 meses recebi um telefonema do Instituto Empreender, dizendo que Tchaikovsky tinha sido escolhido para participar de um curso de auxiliar administrativo com o Projeto Enter Jovem. Esse instituto é que banca as aulas, junto com o Governo do Estado.
Mas aí, começou outro drama. Como ele ia estudar no colégio e no programa, se a gente não tinha carro nem dinheiro para as passagens?", lembra Jane. De bicicleta, claro, único meio de transporte da família. Foi o pai quem levou Tchaikovsky na garupa para o Colégio Ferroviário, no bairro de Afogados, onde fez o curso de capacitação, no Bongi, e daí para casa, na Mangueira. A "magrela" foi um presente que o casal ganhou de uma congregação por ajudar a criar e a reger o coral de que faz parte - a família é evangélica. O esforço nos 3 turnos do dia valeu - e vale - tanto, que Tchaikovsky foi eleito o representante da turma e entrou no trabalho antes mesmo do curso acabar.
O menino continua estudando, fazendo uma espealização de auxiliar administrativo no Senac. "A gente tem 2 medos: um é que ele vá para o Exército. O outro, que ele não seja efetivado na Celpe, depois que terminar o estágio, em dezembro que vem", confessa a mãe.
Ricardo é técnico em contabilidade e Jane, auxiliar de enfermagem. Ao contrário do filho, tiveram que largar os estudos no ensino médio para se sustentar. Hoje, nem estudos nem trabalho. Há 6 anos, os dois estão desempregados. São remunerados quando os "irmãos da igreja podem contribuir" - daí porque a bicicleta fica guardada na sala de estar da casa de 2 cômodos.
A música de "Tchai"
Curiosamente, o 1º contato do famoso compositor Tchaikovsky com a música foi aos 5 anos de idade. A mãe dele usou um órgão mecânico velho que havia em casa para ensinar árias da moda. A vontade da família era que o menino russo fosse advogado.
Perto dos 20 anos, porém, ele negou qualquer vocação para o direito e foi estudar música no Conservatório de São Petersburgo, na Rússia. Qualquer pessoa nessa idade é considerada, pelos especialistas, velha demais para estudar música. E ele não fugiu à regra. Aos 21 anos, apesar de conhecer e gostar de Mozart, o jovem não ouvia nem tinha a menor idéia de quantas sinfonias Beethoven havia escrito.
Mas ele sabia, assim como Tchaikovsky da Mangueira, o que a música poderia lhe dar. E sabia tanto, que antes de morrer, aos 53 anos, já havia criado balés, sinfonias, óperas e concertos executados até hoje, no mundo inteiro. Costumava dizer que "música é vida interior. E quem tem vida interior não está sozinho". E isso, certamente, Tchaikovsky Johannsen Adler Pryce Jackman Faier Ludwin Zolman Hunter Lins, aos 17 anos, já aprendeu, já pode até ensinar.
Fonte: Diário de PE (http://www.dpnet.com.br)

segunda-feira, 7 de julho de 2008

Cinderela é humor para quem agüenta

Como não ser fã deste cara?” Responde apressado um fã, quando perguntado se gosta de Cinderela, personagem vivida pelo ator Jeison Wallace. Ele não tem tempo a perder. Veio de Casa Amarela, com uma amiga e um amigo. A pressa é para não assistir em pé à estréia de 'A Escolinha da Cinderela', na sexta passada, no Teatro do Parque. Razões não lhe faltavam. Os ingressos esgotaram-se com a rapidez de um show dos Rolling Stones em Londres. A venda de ingressos superou a quantidade de poltronas do teatro. Foi preciso colocar cadeiras no corredor e muita gente mesmo em pé. A grande maioria veio por causa do programa diário, que Cinderela e sua turma apresentam pela TV Jornal. Depois da peça, na calçada, esperando a chuva passar para não estragar a chapinha, uma moça conversava com outra: “É engraçado, mas é muito pesado. Acho que o pessoal vem pensando que vai ser igual ao que vê na TV”.
Bota peso nisso! Na França há a tradição do grand guignol, um teatro popular, onde a violência é o principal personagem. Cortam-se pulsos, pés, mãos, cabeças, o sangue dá no meio da canela. O teatro da turma da Cinderela é o grand guignol da baixaria. Aqui não há meio termos, pé no freio. O politicamente correto passa longe. Nas quase 2 horas de espetáculo, há pano pras mangas para protesto de qualquer minoria. De racismo a homofobia. Em um dos esquetes, há uma curra de um anão pelos personagens masculinos, que antes pintavam e bordavam com uma boneca inflável. 2 rapazes da platéia são “convidados” para participar da escolinha. Um deles erra a lição e paga uma prenda. De olhos vendados, é obrigado a ficar de cócoras, como se fizesse uma necessidade fisiológica. Cinderela diz que vai levantar o rapaz por um fio de cabelo. Pega um cabelo da vítima e, súbito, aplica-lhe o indicador no traseiro. O rapaz fica automaticamente de pé. A platéia exulta. Mistura de teatro de revista (sem as mulheres exuberantes deste) com pastoril profano (sem as moças vulgares destes outros). A escolinha da Cinderela pode ser vista como grotesca por uma pequena parte da sociedade, mas reflete o que fala, pensa e diz a periferia. Quem estava no Teatro do Parque não era a burguesia e, sim, o povão que voltou de ônibus para o Ibura, para os altos da Zona Norte, Muribeca, ou Três Carneiros. É o equivalente no humor às bandas de fuleiragem music. Com uma diferença básica. Por trás da Escolinha da Cinderela não há empresário milionário, nem a peça é levada a praças patrocinadas com dinheiro público. Quem foi ao teatro pagou pelo que queria ver e ouvir. Fonte: JC (http://www.jc.com.br)