quinta-feira, 28 de dezembro de 2006

Amigos e Amigas "virtuais":

Espero que todos tenham tido um Natal maravilhoso e desejo um 2007 com muita PAZ, SAÚDE, FELICIDADES e AMOR ao seu redor!!!

Papai Noel já voltou da entrega dos presentes e agora aguarda a "virada" do ano

quarta-feira, 27 de dezembro de 2006

Boa sorte aos nossos Atletas do Recife !!!


Cerca de 90 atletas partem esta manhã do Marco Zero, no Recife, com destino à tradicional Corrida de São Silvestre, que acontece nas ruas centrais de São Paulo, no último dia do ano - 31 de dezembro.

São 15 mulheres e 75 homens, entre 16 e 60 anos, que vão viajar em dois ônibus fretados pela Prefeitura da Cidade. Os participantes receberam nesta manhã um café-da-manhã de boa viagem, no Terminal Marítimo de Passageiros, no Armazém 12.

Este é o 2º ano consecutivo que os atletas recifenses viajam com apoio municipal. E, além do frete dos veículos, a administração recifense firmou parceria com a Prefeitura de São Paulo para alojar os atletas ao preço simbólico de R$ 5 a diária no Ginásio de Esportes Babi Barione, no bairro Barra Funda.

A previsão de chegada em São Paulo é na manhã desta sexta, depois de 2 dias de viagem.

terça-feira, 26 de dezembro de 2006

A pílula antibarriga


É o rimonabanto, o novo medicamento contra a obesidade capaz de fazer a cintura encolher 8 centímetros em menos de um ano e que deve chegar às farmácias brasileiras agora, em 2007

Ao contrário das mais recentes drogas para emagrecer, como a sibutramina, que estimula a sensação de saciedade, e o orlistat, capaz de impedir a absorção de 30% de gordura no intestino, o rimonabanto bloqueia a ação de substâncias conhecidas como endocanabinóides, compostos parecidos com os da maconha, que provocam um barato natural na nossa cabeça — sem falar numa gula avassaladora.

Nestes tempos de estresse não é de estranhar que a epidemia de obesidade cresça a passos largos. A tensão do dia-a-dia pode tornar o sistema endocanabinóide hiperativo, propulsionando o ponteiro da balança para o alto.

O rimonabanto vai ser indicado para quem já briga com esse equipamento. Isto é, para obesos propriamente ditos e para os indivíduos com sobrepeso ou o IMC acima de 27, associado ao que os médicos rotulam de risco cardiometabólico, um daqueles fatores da síndrome que acompanham a barriga, como a hipertensão.

"Ele não será prescrito para aquela menina que quer perder 3 quilos só para ir à praia", afirma o endocrinologista Marcos Tambascia, presidente da Sociedade Brasileira de Diabetes.

Os pacientes também tiveram melhoras nas taxas de açúcar no sangue, nos níveis de HDL, queda da pressão arterial e dos triglicérides. Sem falar, é claro, na sensação de saciedade e na diminuição da cintura. E isso é uma ótima notícia porque a gordura acumulada no abdômen produz aquela série de substâncias desencadeadoras de várias encrencas cardiovasculares.

Com a promessa tentadora de aniquilar a barriga com um comprimido, vale mais do que nunca a reflexão:
"Será que, para emagrecer, todo mundo precisa mesmo do auxílio de algum tipo de medicamento?" "Os remédios podem ser úteis numa primeira fase", diz o endocrinologista Durval Damiani. "Mas sem a mudança de hábitos o indivíduo volta a engordar"

10 motivos suspeitos que podem levar a nossa sociedade estar mais gordinha

Um trabalho publicado no seriíssimo periódico científico International Journal of Obesity aponta suspeitos para a explosão da epidemia de obesidade que vão muito além do sedentarismo e dos exageros à mesa

1. O ar condicionado
Nosso corpo queima energia para se aquecer ou se resfriar conforme a temperatura ambiente e assim manter seus 36 ou 37 graus centígrados contantes. Ele não precisa adicionar lenha na fogueira para essa tarefa quando o termômetro externo marca o equivalente a 27 graus centígrados, se o corpo estivesse nu — o que os cientistas chamam de zona termoneutra. E o uso de aquecedores e aparelhos de ar-condicionado proporciona essa sensação térmica. Ou seja, o organismo tende a não gastar — ou pelo menos a gastar menos — calorias para regular seu calor.

2. Pouco sono, muito apetite
Não dormir o suficiente pode ter um peso considerável no aumento da circunferência abdominal. Pesquisas demonstram que o déficit de sono provoca uma queda nos níveis do hormônio da saciedade, a leptina, e uma elevação de um outro hormônio, a grelina, que dispara a vontade de comer.

3. Menos cigarro…...
e infelizmente mais quilos. Além de estimular o gasto energético, a nicotina tira o apetite. Claro, isso não é justificativa para alguém insistir em fumar. Apenas serve de alerta para o ex-tabagista cuidar ainda mais do peso.

4. De mãe para filho
Engordar em demasia na gravidez ou ter diabete gestacional elevam o risco de o filho se tornar um adulto obeso. O mesmo vale para bebês que nascem com baixo peso - no futuro, como se fosse para compensar, eles tendem a acumular reservas de energia com maior facilidade.

5. Matrimônio da pesada
Gordos se casam com mais freqüência com gordos. Essa é uma verdade estatística de razões discutíveis. O fato é que a união contribuiria para o crescimento da obesidade porque seus filhos nasceriam com essa tendência, sem contar que (outra estatística) gordos tendem a ter mais bebês.

6. O envelhecimento
No hemisfério norte a prevalência de obesidade é maior entre os indivíduos maduros. "Com o avanço dos anos, os tecidos do corpo em geral se renovam menos", diz o endocrinologista Durval Damiani, do Instituto da Criança, em São Paulo. "Mas o adiposo foge a essa regra." Suas células podem se multiplicar em pleno vapor na idade avançada.

7. Dinheiro e filhos
Por questões que têm a ver inclusive com educação, a obesidade tende a ser mais comum entre os indivíduos mais pobres. E estes tendem a ter mais filhos. Por sua vez, quanto maior a prole, maiores as chances de uma mulher ganhar quilos extras para o resto da vida.

8. Alguns remédios
Medicamentos para depressão, pressão alta, diabete e até os anticoncepcionais favoreceriam um aumento de peso indireto.

9. Toxinas
A exposição a pesticidas e poluentes no dia-a-dia poderia desregular hormônios como o estrógeno. E o distúrbio faria o tecido adiposo crescer.

10. Mãe mais velha
De acordo com cientistas britânicos, filhos de mulheres que tiveram uma gravidez tardia têm mais facilidade para acumular gordura no corpo. Ninguém ainda sabe o porquê.

Obs.: A publicação deste artigo não reflete obrigatoriamente a minha opinião/concordância com todos os tópicos acima, pois cada caso é um caso e não acredito muito em estatísticas

Morre James Brown, o "rei do soul"


Desde domingo, James Brown estava internado no Emory Crawford Long Hospital, em Atlanta, Georgia, com suspeita de pneumonia. Seu agente, Frank Copsidas, afirmou ontem que a causa da morte ainda não tinha sido determinada. Apesar da idade, do consumo de drogas e dos freqüentes problemas com a lei, o cantor ainda mantinha um ritmo de trabalho considerável. Gostava de ser apontado como "the hard working man of show business". Estava longe das paradas desde os anos 80 - ele que emplacou 100 músicas na parada da Bilboard - mas ainda era requisitado no circuito dos festivais, casas noturnas e cassinos.

Trabalho duro foi uma constante na vida de Brown. Suas ocupações iniciais foram recolher restos de carvão que caiam dos trens nas margens das ferrovias e sobras de comida nos cestos de lixo. Também foi precoce nos quesitos habilidade musical e broncas com a autoridade. Descobriu os prazeres profanos da música através do coro da igreja que freqüentava na infância. O primeiro contato com o sistema judiciário se deu aos 17 anos: foi preso por assalto à mão armada e passou três anos em um reformatório.

A carreira musical de James Brown tem pelo menos 3 fases marcantes. De 1953 - quando entra para o grupo gospel Starlighters - até meados da década de 60, elabora um repertório fundamentado no blues e no rhythm and blues. Segue um período de transição que se estende até o final dos "sixties". Brown radicaliza mais emais sua música. A melodia desaparece e os instrumentos passam a desempenhar apenas funções rítmicas. Voz e letra também se adaptam: alguns poucos versos, quase palavras de ordem, são berrados de tempos em tempos. Quando os anos 70 despontam, já temos o funk como o conheçamos completamente cristalizado.

James Brown também desempenhou um papel fundamental na reconfiguração da identidade diaspórica negra registrada nas décadas finais do século 20. Ele foi pioneiro em cantar versos como "I'm black and I'm proud". Vestiu as roupas mais berrantes e coladas ao corpo. Dançou como uma "sex machine" nos palcos. Ostentou a cabeleira afro de forma desafiadora. Em 1975, causou comoção na primeira visita ao Brasil, quando realizou uma lendária apresentação no Rio de Janeiro - ele que era o herói indisputado do circuito de bailes black que, anos depois, originaria o funk carioca.

Sua morte representa uma perda tão grande ou maior que a de Elvis Presley ou John Lennon.

Descanse em paz, mister James Joseph Brown.