domingo, 30 de dezembro de 2007

recados para orkut
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Para todos os meus amigos "virtuais" ou não, mas muito queridos e considerados no meu coração! :-D

Desejo um 2008 INFINITAMENTE MELHOR que 2007, muita SAÚDE, PAZ, AMOR, FELICIDADES e PROSPERIDADE! muita LUZ nos NOSSOS caminhos, com DEUS nos NOSSOS CORAÇÕES (ONTEM, HOJE e SEMPRE)!!! Amém

quarta-feira, 26 de dezembro de 2007

"A vida é uma tragédia se a vê de perto, mas uma comédia se olhada de longe", dizia Charles Chaplin. 30 anos depois de sua morte, ainda não há distância suficiente para explicar a dramática trajetória de vida de um dos maiores gênios do humor. "Este é um momento muito emocionante para mim e as palavras parecem fúteis, imprecisas... Só posso dizer obrigado pela honra de ter sido convidado a vir aqui. Você são maravilhosos, gente doce", expressou entre lágrimas Charles Chaplin quando Hollywood lhe rendeu homenagens em 1972, com um Oscar.
Chaplin (Londres, 1889) jamais devolveria ao mundo uma das muitas negativas que recebeu: Hollywood o havia vetado politicamente durante a Caça às Bruxas. Era seu regresso depois de 20 anos de exílio na Europa, e só agradeceu o reconhecimento e o afeto, embora tenha voltado a desprezar a palavra, cuja chegada ao cinema nunca encarou com esportividade. "As palavras são escassas. O maior que se pode dizer com uma palavra é 'elefante'", ironizava, sem recorrer a elas até 1935, em 'Tempos modernos', embora no filme todos falem, menos ele.
O pequeno Charles Spencer Chaplin decidiu ser comediante quando, durante uma doença que o manteve de cama durante semanas, sua mãe representava para ele as cenas que vias nas ruas para o entreter. Procedente de uma família paupérrima, Chaplin teve uma infância digna dos mais desesperançados relatos de Dickens e retratada por ele mesmo de maneira indireta no magistral filme "O garoto" (1921). Portanto, o que fez Chaplin mestre da comédia foi, provavelmente, seu profundo conhecimento do drama, sua emoção vivida em primeira mão que desembocou em uma filmografia ilustrada por crianças, por uma cega em 'Luzes da cidade' (1931) e sempre pelo desamparo de seu imortal vagabundo Carlitos. Em 1912 foi para os Estados Unidos, em 1918 fundou seu próprio estúdio e sua crescente popularidade - foi o primeiro ator a estar na capa da revista 'Time', em 1925 - o fez o maior ícone do cine mudo. Mas seu gênio atormentado e sua complexa personalidade rapidamente encontraram detratores: os britânicos, por o considerarem traidor, e a crítica, sobretudo anos mais tarde, por eclipsar outros fenômenos cômicos da época, como Harold Lloyd ou Buster Keaton. Bertrand Tavernier e Jean Pierre Coursudon escreveram em sua enciclopédia crítica '50 anos de cinema norte-americano' que "o lacrimoso humanismo, o tom sofredor e às vezes masoquista (de Chaplin) se aliaram a um simplismo irritante", ao qual adicionam sua fama de intratável. "Como todos os megalômanos, desprezava tudo o que não havia criado (fotografia, cenografia). No lugar de servir-se destes elementos, os considerava como outros tantos obstáculos que se alçavam entre ele e sua criação", escrevem no livro. Por isso, talvez pareçam menos brilhantes e sem o encanto da cartola, do bigode e dos sapatos largos títulos como 'A quimera do ouro' (1925) e suas obras mais amargas, nas quais captou o cômico crepuscular e a incompreensão pessoal e ideológica à que a opinião pública americana o submeteu. 'Um rei em Nova York' (1957) e 'A condessa de Hong Kong' (1967) foram parte indigna de sua trajetória. Por outro lado, 'Monsieur Verdoux' (1947) - O último Carlitos - e 'Luzes da ribalta' (1952) deram uma volta por cima, ao menos temporária, em sua filmografia, enquanto eram revelados detalhes polêmicos e trágicos do gênio que, ao promover a última delas no Reino Unido, não pôde votar ao Estados Unidos.
Suas inclinações políticas bateram de frente com o Comitê de Atividades Antiamericanas - que via em 'Tempos modernos' e 'O grande ditador' (1940) conteúdos comunistas -, e seus matrimônios, sempre com mulheres notavelmente mais jovens do que ele - com sua 4º e última mulher, Oona O'Neill, se casou com 54 anos quando ela tinha 18 - o fizeram 'persona não grata' para a moral da época.
De fato, a biografia 'Tramp: The Life of Charlie Chaplin', de Joyce Milton, assegurava que Vladimir Nabokov se inspirou nele para criar sua obra prima 'Lolita'. Seja como for, uma vez na Inglaterra, rodou 'Um rei em Nova York' em 1957 e 'A condessa de Hong Kong' em 1967, fracassos de crítica e público. Mas Hollywood corrigiu seus erros nos anos 70 e, além de conceder-lhe um Oscar honorário, em 1973 lhe concedeu um novo prêmio pela música que compôs para 'Luzes da ribalta', que nunca havia sido exibida em Los Angeles até então. Com 88 anos, Chaplin morreu na madrugada de 25 de dezembro de 1977, enquanto dormia, na localidade suíça de Vevey, mas seu corpo ainda sofreu um último revés tragicômico: em 3 de março de 1978 foi roubado do cemitério local e permaneceu desaparecido até 18 de maio. Billy Wilder, que sempre reconheceu a influência de Chaplin em seu humor, escreveria: "Ao criar Chaplin, Deus estava em muito boa forma. Necessitará de outros dois séculos para fazer outro gênio deste calibre".

sexta-feira, 14 de dezembro de 2007

Homenagem a Tim Maia

O especial "Por Toda Minha Vida", que será exibido hoje pela TV Globo, após o "Globo Repórter", dramatiza a trajetória de Tim Maia, com apresentação de Fernanda Lima.

Com uma estrutura que compreende depoimentos de familiares e amigos, dramatização e trechos de shows e reportagens, o programa destaca os momentos mais importantes da trajetória de Sebastião Rodrigues Maia.
O talento musical de Tim Maia aflorou muito cedo. Aos 8 anos já cantava, aos 12, estudava violão, e com 14 anos formou seu primeiro conjunto musical.
Quando tinha cerca de 20 anos, foi para os Estados Unidos, onde teve contato com a música americana, que influenciou seu trabalho até o fim.
Depois de uma passagem pela Jovem Guarda no fim dos anos 1960, Tim Maia interpretou sucessos como "Azul da Cor do Mar" e "Primavera" e, em 1970, tornou-se um ídolo, adorado pela crítica e pelo público. Gravaram depoimentos para o programa os irmãos Luzia Motta e Altivo Maia, o filho Carmelo Maia, o enteado Léo Maia, o sobrinho e compositor Ed Motta, o biógrafo do cantor, Nelson Motta.

Além deles, os músicos Erasmo Carlos, Jorge Ben Jor, Sandra de Sá, Eduardo Araújo, Fábio, Tinho Martins, Hyldon, Elói Vicente e Neil Teixeira também gravaram depoimentos, entre outras personalidades.

No especial, Tim Maia será interpretado, na infância, por Bruno Arguilhes Fisher, na adolescência, por Robson Nunes, e, na fase adulta, por Charles Maia.
Ele tem 1,68 de altura, 115 quilos e um vozeirão grave e imponente. As semelhanças do ex-chef de cozinha Carlos José da Silva com Tim Maia no final dos anos 70 não param por aí. Charles Maia, que interpreta o “síndico” no especial “Por toda minha vida”, exibido pela Globo nesta sexta (14) depois do “Globo Repórter”, diz ficar assustado com tantas características em comum. “Me vejo na tela e penso: meu Deus, será que esse aí sou eu?” Conhecido como Tim Maia cover, Charles tinha um bar em São Paulo que estava praticamente falido quando participou de um programa de calouros dublando “Gostava tanto de você”. Ganhou R$ 500 e decidiu aprender a cantar. As semelhanças físicas e o talento para soltar a voz o levaram para a televisão. Na dramatização baseada em fatos reais – que inclui depoimentos de familiares e amigos do músico, além de trechos de shows e reportagens - Charles interpreta Tim nos anos 80 até um pouco antes de sua morte, em março de 1998. “Temos até as mesmas doenças: diabetes e hipertensão. Tinha que ser cover, mas nem tanto”, brinca Charles. Mas, segundo ele, com uma diferença: “dependendo do lugar do show, eu chego até um dia antes”, diz. “Nunca dei bolo.” Em suas apresentações, Charles canta 25 sucessos de Tim Maia durante duas horas, com pausas para trocar de roupa três vezes. Ele conta que nunca teve aulas, mas ganhou conselhos valiosos ao longo da jornada. “Quem me orientou foram os cantores da noite. Diziam que dublando eu não chegaria a lugar algum.”

‘Leia o livro’

Um dos maiores (em todos os sentidos) responsáveis pelo molho suingado feito à base de funk e soul que temperou a música brasileira a partir dos anos 70, Tim Maia ganhou homenagens recentes também em forma de show e livro. Ao longo deste ano, o coletivo paulistano Instituto reuniu jovens talentos em uma série de apresentações para interpretar a fase “Racional” do músico ao lado de Carlos Dafé, que tocou na mesma banda e também foi adepto da seita com base nos preceitos do livro “Universo em desencanto”. A filosofia que mistura elementos de umbanda e crença em extraterrestres fez Tim Maia mandar pintar todos os instrumentos de branco na 1ª metade dos anos 70 e passar um bom período completamente livre das drogas. Além da saúde em dia e da voz muito mais clara, a aventura religiosa rendeu 2 discos, hoje cultuadíssimos: “Tim Maia Racional vol 1” (1975) e “Tim Maia Racional vol 2” (1976). No repertório, há pérolas como “O caminho do bem” e “Leia o livro”, na qual Tim Maia prega, em inglês: “read the book”. Mas, imprevisível como só o próprio Tim, o músico se desencantou com a seita e mandou tudo às favas, inclusive os álbuns, que foram renegados. A história é tema do capítulo “O Evangelho segundo Tim Maia, 1975, 87 Kg”, da biografia “Vale tudo: o som e a fúria de Tim Maia”, assinada pelo jornalista e produtor musical Nelson Motta, amigo do músico por 30 anos, e recém-lançada pela editora Objetiva.

Da infância humilde como “Tião Marmiteiro” na Tijuca, no Rio de Janeiro, até o fim de sua carreira, a obra faz um retrato do músico com a intensidade que sempre lhe foi peculiar: livre, indomável, amoroso, debochado, sofisticado - tudo ao mesmo tempo agora.


quinta-feira, 6 de dezembro de 2007

Francisco Brennand: Mestre dos Sonhos

Minha prima alemã Anne, Francisco Brennand e eu
(Oficina Brennand - 09/10/2007)
No dia 11 de junho de 2007, Brennand completou 80 anos. Ele nasceu no Recife e na adolescência descobriu a vocação para as artes e seguiu para a Europa. Quando voltou a Pernambuco, construiu um ateliê de 15 mil metros quadrados decorado com cerâmica, concreto e painéis – um acervo que atrai admiradores do Brasil e de outros países. “São culturas que eu abordei, porque quero dizer que o mundo é um só e os conflitos são permanentes entre raças, povos e culturas", ele diz.
Na oficina dele, no Recife, o escultor dá vida a animais e cria formas humanas que quebram padrões. Ele também busca inspiração na religiosidade; na Capela de Nossa Senhora da Conceição, é possível ver a imagem da santa feita por Brennand, esculpida em pedra.O mais novo painel do artista revela a preocupação com o meio-ambiente: é um globo terrestre que se projeta diante de uma figura humana – na linguagem do artista, um sinal de alerta. “É porque nós estamos descuidando e adiando esse processo de recuperação, que na realidade era pra se fazer ontem!".A natureza convive em harmonia com seu trabalho: as águas banham o parque das esculturas, no Marco Zero do Recife; quando o sol nasce, ilumina primeiro o obelisco, de 32 metros de altura, chamado de “coluna de cristal”.
Nem só de esculturas é formado o acervo de Francisco Brennand; o desenho e a pintura também acompanham o artista desde o início de sua carreira.
Logo em 1947, Brennand ganhou o 1º prêmio do salão de Arte do Museu de Pernambuco com a "Segunda Visão da Terra Santa". Pelo conjunto e singularidade de suas obras, ganhou o prêmio Gabriela Mistral, concedido pela Organização dos Estados Americanos (OEA).
O artista inquieto também é um construtor de sonhos. Aos 80 anos, ele brinca com a idade e com o tempo: “Eu me sinto tão velho quanto o mundo", diz.

Francisco Brennand é um artista único. Ele construiu um mundo próprio nas ruínas de uma cerâmica semi-abandonada, de propriedade de sua família. A Cerâmica São João, que produzia telhas e tijolos, tinha sido desativada em 1945 e, numa visita sua a este espaço, que possui muitas árvores e enormes galpões, Brennand visualizou a possibilidade de instalar seu atelier ali.

A Oficina Cerâmica Francisco Brennand (http://www.brennand.com.br/) é ao mesmo tempo oficina e museu. Cerca de 2.000 peças estão em exposição permanente nos enormes jardins do lugar. Ali, encontramos esculturas, murais, painéis, objetos decorativos, ladrilhos... É lindo demais!!! Parece que estamos em outro tempo/espaço.

Comentam que a obra de Brennand é bastante erótica, mas Olivio Tavares a define assim: “A rigor, é incorreto dizer que a obra de Brennand seja erótica: erótico é o que induz à excitação e ao prazer. Aqui há uma sexualidade sem pudores, que tem ao mesmo tempo algo de primitivo, de cruel e de inevitável”.
Enfim, este espaço de arte toca o coração! E o melhor de tudo é que o artista está sempre por lá, andando no meio de suas obras, com sua barba branca, sua bengala e seus óculos charmosos. Ele, Francisco Brennand, é uma pessoa especial e seu talento é de louvar!

Quem puder visitar a oficina de Brennand não se arrependerá, porque é realmente emocionante. E tem muito pernambucano/brasileiro que nem sabe que este lugar existe, pois infelizmente a visitação é mais de estrangeiros que de brasileiros.

terça-feira, 4 de dezembro de 2007

8 anos de casada !!!

de casamento!
Todo Aniversário de casamento merece ser comemorado, pois significa mais um ano de realizações... de uma vida construída a dois que só o AMOR pode unir e dar forças para seguir em frente.
Parabéns para nós dois!!! :-D
Voltando ao túnel do tempo (agosto/1993):
Mostro abaixo a imagem do primeiro cartão (guardado até hoje) que recebi no meu aniversário (antes de completar 1 mês de namoro):
Estava escrito na frente do cartão, por trás do menino:
"MALUQUINHO?"
E no verso: "Só se for por você!"
Bernard Shaw: "Alguns homens vêem as coisas como são e perguntam: Por quê? Eu sonho com as coisas que nunca existiram e me pergunto: Por que não?"

quarta-feira, 28 de novembro de 2007

Aniversário de 1 ano

É o que desejo ao meu blog: que ainda tenha muitos aniversários no futuro!!! ;-DExatamente hoje o meu blog completa 1 ano e entrego cada fatia do bolo para os meus amigos leitores, em especial para a minha amiga Laurinha, para o Lucas, a Sildelane, a Polly, a Cátia, ao Pedrinho, a Karina, a Thais, a Roberta, e a todos os outros leitores anônimos que passam por aqui e nem deixam um recadinho para que eu agradeça a atenção ;-)

terça-feira, 20 de novembro de 2007

As 7 maravilhas de Pernambuco

Deslumbramento. O ser humano sempre teve deslumbramento pela natureza que o cercava. Tanta beleza construída inexplicavelmente, até então, só poderia ter um toque transcendental. Com a evolução da inteligência, o homem desejou igualmente imitar o belo natural e por que não divinizar-se através de suas obras?
As diversas nações, influenciadas pelas especificidades de suas culturas, ergueram monumentos arquitetônicos de alta grandeza estética de modo que impressionava a todos e ganhava gradativamente fama a ponto de motivar visitações de pessoas que se deslocavam de enormes distâncias para apreciá-los. O historiador Heródoto e o estudioso Callímaco redigiram no Museu de Alexandria as primeiras listas das maravilhas mundiais, mas seus escritos não sobreviveram, exceto como referências. Somente à época dos sábios renascentistas é que surgiu aquilo que ficou conhecida hoje como as 7 Maravilhas do Mundo Antigo.
De início, tais expressões de destaque arquitetônico eram denominadas apenas por paisagens, no sentido grego de theamata (coisas a serem vistas), para depois ganhar a dimensão de thaumata (maravilhas). A escolha do número 7 não foi por acaso. O 7 é indivisível e tem lá, segundo dizem os cabalísticos, o seu sentido especial. Não são à-toa que 7 são os pecados capitais, 7 são as velas do castiçal do Templo de Jerusalém e assim por diante. 7 é o limite, mas não pode ser considerado como um limitante.
As 7 Maravilhas do Mundo Antigo foram assim escolhidas: () as pirâmides de Gizé, construída por volta de 2650-2500 a.C. para ser o túmulo do faraó egípcio Quéops, da 4º dinastia. A única das 7 maravilhas do mundo antigo ainda existente; () os Jardins Suspensos da Babilônia, construídos por volta de 600 a.C.. Foram destruídas por um terremoto após o século 1 a.C.; () o Templo de Artemis em Éfeso, construído em 550 a.C. e dedicado à deusa grega Artemis. Heróstrato queimou o templo em 356 a.C., numa tentativa de conquistar fama duradoura; () a estátua de Zeus em Olímpia, erigida em 435 a.C., com 12 metros de altura. Foi desmontada pelos governantes cristãos nos séculos 5 e 6, para desencorajar o paganismo; () o Maussolos, em Halicarnasso, na Turquia, construído em 351 a.C., com aproximadamente 45 metros de altura. Deu origem à palavra "Mausoléu". Danificado por um terremoto e totalmente destruído por cruzados europeus até o ano 1494 d.C.; () o Colosso de Rodes, construído entre 292 e 280 a.C. Uma estátua gigantesca em bronze do deus grego Helios, destruído por um terremoto em 224 a.C. e () o Farol de Alexandria, construído no Egito no século 3 a.C., com altura de entre 115 e 135 metros, foi durante muitos séculos a mais alta estrutura do mundo erguida pelo homem, destruído entre 1303 e 1480 d.C. por um terremoto.
Em julho deste ano, cerca de 100 milhões de pessoas votaram pela internet e elegeram as 7 Maravilhas do Mundo Contemporâneo numa das maiores pesquisas globais já realizadas. Numa escolha extremamente difícil por conta das numerosas opções e agora com amplo conhecimento por parte das pessoas sobre esses lugares, seja porque conheceram pessoalmente, seja porque a mídia as popularizou.
O resultado foi anunciado numa grande festa realizada em Portugal, que aproveitou a campanha para também eleger as suas 7 maravilhas. As vencedoras foram () o nosso Cristo Redentor, no Rio de Janeiro; () a grande Muralha da China feita pelos imperadores orientais para deter invasores bárbaros; () os monumentos escavados na rocha em Petra, na Jordânia; () as ruínas de Machu Picchu, no Peru; () A pirâmide Chichen Itza construída pelos maias, no México; (6ª) o Coliseu de Roma, na Itália, e (7ª) o mausoléu Taj Mahal, construído no século 17, na Índia.
Baseado neste histórico e no desejo de despertar a todos sobre as belezas naturais do nosso Estado é que o Sistema Jornal do Commercio de Comunicação teve a feliz idéia de promover a eleição das 7 Maravilhas de Pernambuco(http://www.as7maravilhasdepernambuco.com.br/), apoiada de imediato pela Secretaria de Turismo de Pernambuco e pela Empresa de Turismo de Pernambuco – Empetur. Uma eleição que ocorrerá em 3 etapas: escolha de 30 lugares, destes 15 e finalmente os 7 finais.
A escolha não será fácil, modéstia pernambucana à parte. Destacar uma de nossas praias nos nossos 187 km de costa, sem citar as ilhas de Itamaracá e Fernando de Noronha, por exemplo, é bastante complicado. E o Recife Antigo, nossas pontes, a oficina das esculturas de Brennand, o mercado de São José, as nossas igrejas seculares? E os nossos palcos das lutas libertárias como o Monte dos Guararapes e o Monte das Tabocas, entre outros? O que priorizar na nossa Olinda (patrimônio cultural da humanidade)?
Entrando pelo interior então é que não faltam opções. A feira de Caruaru; o Vale do Catimbau, em Buíque; a Catedral de Petrolina; o relógio-jardim de Garanhuns; Cimbres, em Pesqueira; as montanhas de Taquaritinga do Norte. Devo parar. Por falta de espaço e certamente porque, ao citar algumas possíveis maravilhas, omitirei sem querer outras tantas.

Que bom ser de Pernambuco. Que extraordinário nascer e viver neste lugar de mil encantos. Que felicidade poder se deslumbrar, a cada dia, como já oportunamente dito no nosso hino como “a terra dos altos coqueiros, de beleza soberbo estendal”.

Autor: Carlos Pereira (Presidente da Empresa de Turismo de Pernambuco - Empetur)

segunda-feira, 12 de novembro de 2007

O semi-árido paraibano revela uma cidade com ares cinematográficos. Um letreiro branco, com aproximadamente 80 metros de comprimento, indica a expressão "Roliúde Nordestina".
Trata-se do portal de entrada da cidade de Cabaceiras, que fica a 189 quilômetros de João Pessoa.
Com uma vegetação e arquitetura bastante diferente da Hollywood original, em Los Angeles, nos Estados Unidos, Cabaceiras já conta com uma filmografia de 23 títulos, entre longas e curta-metragens e documentários. O último, filmado no começo deste ano, recebe o nome de Romance, é de autoria de Guel Arraes e ainda não foi lançado. O primeiro a ser rodado no local foi Ferração dos Bodes, de Antonio Barrancas, em 1921, e trata da caprinocultura local.
Auto da Compadecida, outro filme de Arraes, é considerados pelos cabacenses o que trouxe definitivamente o cinema para cidade. "Esse filme praticamente colocou a cidade no roteiro do cinema nacional. Não tenha dúvida que é o cinema, hoje, um dos maiores atrativos turísticos da cidade. Só perde para um dos nossos caprichos da natureza, que é o Lajedo de Pai Mateus", disse Gilsane Castro, diretora de turismo da cidade.
A Roliúde Nordestina passou a existir de forma semelhante a da Hollywood norte-americana, que foi escolhida por conta do clima e para descentralizar a produção cinematográfica de Nova York, onde chovia e nevava muito. Em Cabaceiras, a ocorrência de chuva é quase um milagre e é justamente a ausência de água vinda dos céus que a tornou uma das preferidas dos diretores de cinema.
Além do clima, outro fator fez da cidade um cenário natural para filmes brasileiros. "A arquitetura que temos é muito característica. A cidade foi fundada em 1735, as casas de hoje ainda são as mesmas e guardam muito detalhes da época", disse Gilsane.
Na claquete
O envolvimento dos moradores de Cabaceiras com o cinema não se resume a apenas assistirem aos filmes na telona ou na televisão. Eles participam da produção e até mesmo contracenam com atores experientes. "Criou-se um mercado de trabalho local nesta área. Temos pessoas que operam câmeras, fazem maquiagem, atores e até segurança", disse a diretora de turismo. Segundo ela, o custo de uma produção cinematográfica pode cair em torno de 30% quando rodado em Cabaceiras. "
Com o passar dos anos, as pessoas daqui foram ficando mais experientes e a qualidade também foi ficando melhor." O aluguel de uma casa, na Roliúde Nordestina, custa em torno de R$ 400 por mês para gravar um filme, enquanto que com o mesmo valor só é possível uma diária em São Paulo. A diferença dos cachês dos atores e figurantes locais com o que é pago nas grandes capitais também é grande. Em Cabaceiras, o preço médio é de R$ 20. Em São Paulo, por exemplo, é de R$ 50 para figuração.
Fonte: G1

sábado, 10 de novembro de 2007

09 de novembro de 1989

No aniversário de 18 anos da queda do Muro de Berlim, que transcorreu ontem, a capital alemã tenta conservar os traços materiais da terrível divisão entre Leste e Oeste, que continua assombrando a cidade.

"No início, todos estavam felizes com a queda do muro. Mas, depois, muitos sentiram-se irritados, já que ele desapareceu sem deixar rastro", resumiu em Berlim, Johannes Cremer, professor de Urbanismo da Universidade Técnica da cidade.
Dos 155 quilômetros do Muro, na divisa das antigas Berlim Oriental e Ocidental, restam apenas 3 quilômetros. Além disso, há só 5 torres de vigilância, das 302 existentes em 1989. "Nada podemos fazer em relação ao fato de que tantas coisas desapareceram nos anos posteriores à queda. Mas é necessário preservar tudo que ainda resta da história de Berlim", diz Stefan Jacobs, jornalista da revista Tagesspiegel.
Durante 28 anos, o Muro de Berlim, levantado na noite de 13 de agosto de 1961, dividiu a cidade em 2 partes, entre o setor soviético e os dos aliados (Estados Unidos, Grã-Bretanha e França) .
A República Democrática Alemã (RDA), comunista, pretendia interromper com o muro, o êxodo de habitantes para o Ocidente e construir "uma muralha contra o mundo capitalista". A última grande parte do muro, a Galeria da Zona Leste, com 1,3 quilômetro de concreto pintada por 118 artistas de todo o mundo em 1990, estende-se ao longo de uma avenida abandonada. As pinturas estão cobertas de pichações dos turistas e por rachaduras. Alguns artistas, reunidos em uma associação, lutam para que essa galeria ao ar livre seja restaurada.
Entretanto, as obram foram adiadas até 2008, já que faltam cerca de 2 milhões de euros (cerca de R$ 5 milhões) para a reconstrução. Até agora, a Prefeitura de Berlim já reservou para esse fim 1,3 milhão de euros. Muitos lamentam a falta de entusiasmo para salvar esses vestígios históricos, enquanto que outros projetos, como a reconstrução do antigo Palácio Real dos Hohenzollern, que reinaram na Prússia, recebem enormes recursos, estimados atualmente em 480 milhões de euros (cerca de 1,2 bilhão de reais).
Ontem, dia do aniversário da queda do muro, os deputados alemães deverão debater um projeto de Memorial da Liberdade e da União para recordar o acontecimento. Apesar de praticamente destruído, o muro, ou a sua ausência, continua sendo a principal atração turística de Berlim, e dezenas de fragmentos, devidamente autenticados, são vendidos a 100 euros (cerca de 250 reais) em algumas lojas. Uma pergunta, entretanto, não deixa de ser feita por quase todos que visitam a capital: "Estamos no Leste ou na parte Oeste?".

Turistas olham a instalação 'O muro desaparecido', do artista sul-coreano Eun Sok Lee, na véspera do aniversário de 18 anos da queda do Muro de Berlim, na Alemanha.

quarta-feira, 31 de outubro de 2007

Happy Halloween! = Feliz Dia das Bruxas!

As fotos acima estão disponíveis no site do G1:
Clique no endereço abaixo e depois em Veja fotos de leitores no Halloween
http://g1.globo.com/VCnoG1/0,,MUL163653-8491,00-LEITORES+FESTEJAM+O+DIA+DAS+BRUXAS.html (nº 11)
Para quem ainda não conhece essa é a minha Marina (sua cor favorita é vermelho), fantasiada de bruxinha, na festa do Halloween. Adora se fantasiar e assistir filmes, é muito sapeca, esperta e inteligente, além de (muito) bonita, né?). Está na Alfabetização, já lê tudo e escreve direitinho! ;-)