Sílvio Santos não gostou do sucesso provocado pela mídia (internet e televisão) que redescobriu um vídeo do "Domingo no parque", da década de 80, que mostra uma garota perguntando "Qual a diferença entre o poste, a mulher e o bambu?" ao Sílvio. Ele não sabe e ela responde: "O poste dá a luz em cima, a mulher dá a luz embaixo". Sílvio pergunta: "e o bambu?" A menina responde: "Enfia no seu ...". Surpreso, Sílvio diz: "Que boca suja, sem vergonha", contornando a situação com bom humor.Como o programa na época era ao vivo, não teve como cortar essa parte. Nos corredores do SBT, que ainda mantém muitos funcionários antigos, o vídeo já era do conhecimento de todos.O dono do SBT providenciou uma notificação judicial para as emissoras de TV e para o site YouTube proibindo a reexibição do "vídeo do bambu", como também qualquer menção ao episódio. Ontem à tarde, o vídeo foi retirado definitivamente do YouTube.
A onda das mamães blogueiras surgiu oficialmente no país com o lançamento de Mothern (http://mothern.blogspot.com), criado em 2002 pelas publicitárias mineiras Juliana Sampaio e Laura Guimarães. Depois de poucos meses no ar e muito boca a boca, o blog caiu nas graças do público. Com um texto leve, as duas conseguiram atrair a atenção não apenas das mães, mas de toda a família com suas histórias bem humoradas sobre as venturas e desventuras da maternidade. O sucesso foi tanto que, após três anos, o diário virtual virou livro, Mothern - manual da mãe moderna. Das folhas impressas para a telinha foi um pulo. As mamães agora têm programa oficial na GNT. Baseadas em suas próprias experiências, Juliana e Laura resolveram lançar - de uma forma despretensiosa no início - o conceito da mãe moderna. Elas levantaram a bandeira das mamães que gostam de ir a shows, que preservam sua vida profissional e são avessas ao tradicional avental cor-de-rosa na cozinha. E, claro, não possuem o menor constrangimento em admitir que são inseguras, sim, a respeito da educação dos filhos. Uma das frases mais conhecidas do movimento Mothern é "filhos não nascem com bulas". Mesmo ganhando o mundo, o blog continua em plena atividade, repleto de reflexões, problemas e situações que uma mãe moderna enfrenta. O livro de visitas é uma prova do sucesso alcançado pela dupla. São mais de 50 mil posts e mais de 750 mil acessos desde a sua criação. O segredo é a forma como as histórias são contadas, pelas perspectivas das mães e não de profissionais, como ocorre na maioria das vezes que o assunto maternidade é tratado pela mídia.
A idealizadora do site Não saia com ele, a advogada Amber Filgueiras, de 30 anos, afirma que sua intenção era abrir um espaço para o desabafo das mulheres na web. Nome, foto, endereço no Orkut e reclamação sobre o acusado são divulgados diretamente pelos visitantes nesse site (http://www.naosaiacomele.com)Amber se inspirou no site norte-americano Don’t Date Him Girl (http://dontdatehimgirl.com/). A maioria das reclamações se referem a traição. Ela acha que o site virou mais um endereço de humor do que de utilidade pública. Outro site que põe supostos canalhas na fogueira é o blog Homem é Tudo Palhaço (http://tudopalhaco.blogspot.com/). 4 amigas que moram no Rio contam histórias de “palhaçadas” vividas por elas mesmas ou por suas conhecidas. "Todos os homens, cedo ou tarde, fazem palhaçadas", “O talento circense é inerente à natureza masculina” e “Mantemos o anonimato para não expor as pessoas e evitar processos judiciais”, diz uma das donas do circo.
Cafajeste: orgulho ou vergonha?Alguns homens ‘fichados’ no site Não saia com ele negam o rótulo; outros assumem.
Sobre os diversos homens “fichados” nesse site as reações dos citados foram variadas: alguns se mostraram surpresos e negaram ser cafajestes, outros encararam tudo como brincadeira. Houve até quem tenha colocado seu perfil no site propositalmente, para atrair mulheres que gostam de homens do tipo canalha. Teve até um cidadão que não sabia que seu perfil estava no site. “Fiquei chateado”, disse após ver sua foto na web, ao lado de um texto que o acusava de cafajeste e mentiroso. No meio da entrevista, ele começou a rir da situação. “Isso tudo é cômico”, diz. “Podem deixar isso no ar, quem quiser que veja.”Apesar de parecer despreocupado, logo que desligou o telefone, ele escreveu um e-mail para o site, solicitando retirar o perfil. “Sou casado e tenho dois filhos”, afirma ele, na mensagem enviada para o site. Um estudante de 19 anos diz ter ficado surpreso ao ser informado que estava “fichado”. No site, ele é chamado de “dissimulado” e “cachorro”, entre outras acusações. Mas ele nega tudo: “sou do tipo romântico, que paga conta, dá presentes”, diz. “Não tenho culpa no cartório” O estudante não pediu para retirar seu perfil. “Não dou bola, embora isso possa me prejudicar nas paqueras de fim de semana”, diz. Até um rapaz de 21 anos, foi vítima de uma brincadeira de amigo: “Um amigo postou aquilo para sacanear comigo”, diz. Quando lhe mostraram o perfil, ele ficou furioso. “Levei um baita susto, mas depois que descobri que era brincadeira, levei na esportiva.” O autor da brincadeira assegura que a vítima do seu trote está longe de ser cafajeste. “Ele é romântico, gosta de poesias”, defende. Quando conheceu o site Não Saia com Ele, um outro estudante, de 26 anos, tratou de escrever seu próprio perfil. “Eu me considero um canalha e queria que as pessoas ficassem sabendo disso”, assume ele, que sai com várias mulheres ao mesmo tempo. Na visão dele, as mulheres gostam do tipo cafajeste. “Elas nunca estão satisfeitas com quem está a fim delas”, diz. “O canalha aguça a curiosidade delas.”
