sábado, 22 de setembro de 2007

No encanto dos Baobás

Ontem foi comemorado o dia da Árvore e assisti uma reportagem muito interessante, exibida no telejornal local, homenageando nossa maior e mais antiga árvore do Recife.
Na Praça da República, onde se localiza o Palácio do Campo das Princesas, o Teatro Santa Isabel e a sede do Tribunal de Justiça, uma árvore tem chamado a atenção dos visitantes, que costumam fotografá-la ou serem fotografados a seu lado. É um baobá (Adansonia digitata) que, em 1986, foi tombado pelo Ibama e Prefeitura do Recife.
Os baobás são originários da África e considerados sagrados no Senegal. Diz uma lenda africana que, uma vez que um morto é sepultado dentro do baobá, sua alma vive enquanto ela viver. A robusta árvore vive de 3 a 6 mil anos. Amplamente conhecido no século 20 pelas páginas do livro de Antoine de Saint-Exupéry, O Pequeno Príncipe, o baobá é um verdadeiro colosso vegetal, podendo chegar a 20m de circunferência e até 30 metros de altura.
Há, para explicar a vinda do baobá ao Brasil, 3 hipóteses. A 1ª é histórica e afirma que a árvore chegou ao país trazida por Maurício de Nassau a fim de compor o Jardim Botânico do Nordeste holandês. A 2ª é a mais simples das 3 hipóteses, é a vinda das sementes pelas aves migratórias. A e última versão, esta mais lírica do que as demais, é contada por Câmara Cascudo: árvore sagrada de povos africanos, os escravos negros traziam suas sementes e plantavam-nas no solo brasileiro.
No Recife, podem ser encontrados baobás na Praça da República (em frente ao Palácio do Governo), na Praça da Sudene, na rua Coronel Urbano Ribeiro Sena (Fundão), na rua Madre Loiola (Ponte d’Uchoa), na rua Engenheiro Bandeira de Melo (Poço da Panela) e na rua Visconde de Tamandaré (também no Poço da Panela).
Fora da Região Metropolitana do Recife, existem baobás na praia de Porto de Galinhas e na Vila de Nossa Senhora do Ó (município de Ipojuca), no Engenho Poço Comprido (Vicência), na área do Complexo Portuário de Suape (Cabo), na Usina Ariepibu (Ribeirão), no Sítio Capivarinha (Sanharó), na Fazenda Pitombeiras (Serra Talhada) e no município de Tacaratu.
Fonte: Continente Multicultural

2 comentários:

Lucas Oliveira disse...

Olá, Andréa.
Obrigado por ter comentado no meu blog. De fato, você e seu marido estão de parabéns! Com certeza a sua filhinha crescerá muito bem, sem malícia e sendo educada, como já é!
Quando eu tiver meus filhos, com certeza explicarei tudo a eles. Pra que mentir?

Obrigado pela visita, mais uma vez e saiba que você escreve muito bem!

Tenha uma ótima semana!

Andréa Brelaz disse...

Oi! Lucas! :-)

Obrigada pela atenção e elogio.

É nossa responsabilidade orientar, antes que o mundo ensine de um jeito diferente ou pior.

Grata pela visita! :-D

Desejo uma excelente semana! ;-)