Mensagem que Ana Carolina divulgou hoje na página dela no Orkut:
"A morte não é tudo. Não é o final. Eu apenas passei para a sala seguinte. Nada aconteceu. Tudo permanece exatamente como foi. Eu sou eu, você é você, e a antiga vida que vivemos tão maravilhosamente juntos permanece intocada, imutável. O que quer que tenhamos sido um para o outro, ainda somos. Chame-me pelo antigo apelido familiar. Fale de mim da maneira que sempre fez. Não mude o tom. Não use nenhum ar solene ou de dor. Ria como sempre fizemos das piadas que desfrutamos juntos. Brinque, sorria, pense em mim, reze por mim. Deixe que o meu nome seja uma palavra comum em casa, como foi. Faça com que seja falado sem esforço, sem fantasma ou sombra. A vida continua a ter o significado que sempre teve. Existe uma continuidade absoluta e inquebrável. O que é esta morte senão um acidente desprezível? Porque ficarei esquecido se estiver fora do alcance da visão? Estou simplesmente à sua espera, como num intervalo, bem próximo, na outra esquina. Está tudo bem!"
Até as 11h30 da manhã de hoje, cerca de 20 vasos de flores haviam sido depositados sobre o túmulo, identificado apenas por um número. Junto às flores, havia imagens de santos e um terço. Segundo um funcionário, que preferiu não se identificar, a mãe de Isabella esteve no local logo após a abertura do cemitério, por volta das 8h10. Ana Carolina Oliveira ficou cerca de 40 minutos em frente ao túmulo da filha, de acordo com o funcionário.
Nenhum comentário:
Postar um comentário