sábado, 12 de dezembro de 2009

O homem FRUGAL



Hoje a maior preocupação mundial é o meio ambiente. Nossa casa, o planeta Terra, está sendo ameaçada pela poluição, pelo excesso de gente, pelo consumo dos recursos naturais, pela pesca excessiva, pelas novas embalagens que demoram séculos para degradar, pelo aquecimento climático, pelo derretimento das geleiras, etc.

O que você aí está fazendo para amenizar esses problemas? Qual a sua pequena, mas importante, contribuição para o meio ambiente global? Nada? Não pensou nisso? Não é com você?

Existe um movimento mundial pela “nova frugalidade”. O que é isto? É viver bem, mas com menos, menos dejetos, menos plástico, carros menores e mais eficientes, aparelhos elétricos mais eficientes, reciclando seu lixo doméstico.

Pequenas medidas diárias causam grandes efeitos. Quando você vai a uma farmácia e compra um pequeno remédio, evite as sacolinhas plásticas; vai à padaria comprar pão, não precisa de um saco de plástico sobre o de papel; vai comprar jornal, não precisa de sacola. Se você tem um carro flex, e hoje quase todos os são, abasteça com álcool; leve uma sacola de pano quando for ao supermercado comprar uma meia dúzia de coisas, etc. Pequenas medidas que reduzem a quantidade de plástico e de lixo.

Pessoalmente acho que neste contexto de reduzir o supérfluo e o padrão de consumo exagerado em que vivíamos até antes da crise mundial de 2008, devemos e podemos viver com menos. A busca de status e o consumo exagerado hoje são mal vistos na Europa e no EUA, são vistos como símbolo de ignorância. Um exemplo disto é o gigantesco carrão americano HUMMER, jipe de guerra que ganhou as ruas e hoje é considerado como um atentado ao meio ambiente.

A busca por viver mais com menos pode trazer mais felicidade às pessoas, e a pressão que a sociedade sofre por casas maiores, carros maiores, mais roupas, mais eletrodomésticos, mais tudo, tende a diminuir os recursos naturais, levando ao seu esgotamento.

Existe uma frase que define bem a busca desenfreada por status: “É comprar o que você não precisa, com o dinheiro que você não tem, para mostrar para quem você não gosta aquilo que você não é”.

Nos EUA, hoje em dia, já há um movimento para viver em casas menores, mais eficientes, menos consumidoras de recursos como energia, água e gás. Viver com menos é ser mais inteligente. Você não precisa de um jipão ou de um SUV com tração 4x4, motor diesel e custando mais de 100 mil reais para usar em 99% do tempo para ir do trabalho para casa. Se precisar de um carro para usar na lama ou na areia, alugue.

É mais racional gastar R$ 2 mil num colchão novo confortável ou R$ 2 mil num bom ar condicionado split para seu quarto onde você passa 10 horas por dia, que gastar mais 30 mil reais para trocar seu carro 2007 por um 2009 onde você passa meia hora por dia.

O que estou dizendo é que devemos reduzir 10 ou 20% nosso nível de gastos e de supérfluo sem piorar nossa qualidade de vida, ao contrário, poupando mais, poluindo menos, passando mais tempo em casa, com a família. É mais prazeroso ler um bom livro ou assistir um bom filme, comer uma boa pizza do que comprar uma roupa nova de R$ 1.000 para usar uma única vez numa festa. Pense sobre isto, reduza seus gastos, viva com menos excesso, tente ser feliz sem dever, sem comprar o que não precisa, sem se preocupar com a opinião do vizinho sobre a idade do seu carro. Pense que é fácil e vai fazer bem para você e para o planeta.

Autor: Geraldo C. Carvalho Jr.

Um comentário:

Edson Lopes disse...

Andrea, um Blog como o seu não pode ficar sem postagens novas.