
Em Xangai, chineses lançaram fogos de artifício e dançaram para celebrar o eclipse. Em uma ilha do norte do Japão, animais confusos pararam de pastar e retornaram a seus celeiros, provavelmente acreditando que já era noite.
Diversas pessoas se trancaram em casa, temerosas de que o raro fenômeno celeste representasse um mau presságio.
O eclipse também fez ao menos uma vítima: na Índia, uma mulher foi esmagada quando uma multidão se aglomerou às margens do Rio Ganges para observar o fenômeno.
Este eclipse total, o mais longo do século 21, projetou-se sobre os países mais populosos do mundo, a China e a Índia, durante o seu percurso ao longo de metade do planeta. Ele era visível em um corredor de aproximadamente 250 quilômetros de largura, segundo a Nasa.
Na Índia, onde há muitas superstições ligadas a eclipses, as pessoas se aglomeraram nos becos da antiga cidade sagrada hindu de Varanasi e aproveitaram para mergulhar no Ganges, o que supostamente as liberta do ciclo de vida e morte. Entoando hinos hindus, milhares de homens, mulheres e crianças entravam nas águas com as mãos postas e rezavam na hora em que o sol ressurgiu em meio ao céu nublado.
Fonte: UOL e Estadão
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